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Opinião

- Publicada em 09 de Setembro de 2019 às 16:45

O papel da nossa indústria

Mauricio Harger
No ano em que a CMPC completa 10 anos de presença no Brasil, comemoramos excelentes resultados, alavancados principalmente pelos investimentos em expansão da planta de Guaíba, em 2015, que nos possibilitaram quadruplicar a produção, chegando a 1,8 milhão de toneladas de celulose de fibra curta por ano.
No ano em que a CMPC completa 10 anos de presença no Brasil, comemoramos excelentes resultados, alavancados principalmente pelos investimentos em expansão da planta de Guaíba, em 2015, que nos possibilitaram quadruplicar a produção, chegando a 1,8 milhão de toneladas de celulose de fibra curta por ano.
Nosso maior orgulho, no entanto, reside na transformação cultural que iniciamos dentro e fora da nossa unidade, com foco em melhoria contínua, excelência operacional, segurança e gestão ambiental. O bom uso da economia circular, que consiste em fazer o melhor uso de tudo o que é consumido, tem nos permitido aproveitar os resíduos e materiais descartados para garantir a produção de novos produtos.
A CMPC recicla 99,7% dos resíduos da produção de celulose, correspondentes a 50 mil toneladas de resíduos sólidos gerados todos os meses no processo industrial, que são transformados em adubo (humosolo). Os resíduos são levados para o nosso Centro de Tratamento de Efluentes, onde passam por um processo de compostagem para serem, posteriormente, vendidos como fertilizante orgânico. Já a serragem, obtida da sobra do cavaco, que é a madeira picada utilizada no processo de produção da celulose, representa 5 mil toneladas por mês e é vendida para diversas empresas de móveis MDF do Rio Grande do Sul.
Fizemos o mapeamento de 62 municipios vizinhos de Guaíba, portos, hortos florestais e areas de conservacao e, dentro de uma nova política de atuação social da empresa, que tem educação, geração de renda e qualidade de vida como seus temas prioritários, estamos apoiando mais de 40 iniciativas sociais. Iniciativas como o Favos do Sul, que reúne apicultores de pequenas cooperativas para colocar suas colmeias junto aos hortos florestais da empresa, proporcionando geração de renda para 120 apicultores, além de ONGs e escolas de educação especial (APAEs) de 23 municípios, que arrecadam uma verba importante com a venda do mel.
Tudo isso nos faz refletir, dia após dia, sobre o verdadeiro papel da indústria de grande porte. Como uma das principais representantes da cadeia de celulose, o grupo CMPC segue sendo referência na produção de madeira maciça, celulose, papel, embalagem e produtos para tissue, mas, para nos mantermos nesse patamar, precisamos olhar para o futuro, seja revisitando nossas estratégias de negócios e relacionamentos com clientes, funcionários e comunidades, seja modernizando nossa unidade industrial à realidade da indústria 4.0. Queremos que o propósito dos 3 C’s seja partilhado muito além de nossas fronteiras, para criar inovação, conviver de maneira harmônica com as comunidades do entorno e continuar trabalhando na conservação do meio ambiente.
Diretor-geral da CMPC no Brasil
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