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Opinião

- Publicada em 30 de Agosto de 2019 às 03:00

Corporativismo: tolerância zero, nos outros!

Meu povo varonil, meus amigos! Como eu os defendo! Será que não enxergam minha luta para extinguir privilégios e instaurar justiça e igualdade social? Mas cuidemos. Tudo é claro para quem se der o trabalho de ver se coisas correspondem ao nome que têm. Entendam! Nomes idênticos, coisas distintas! Evidente que percebem meus - lindos - pensamentos em favor das minorias oprimidas, e correção moral! Como sabem, penso na humanidade. Claro que não penso e ajo com fins corporativistas. Deus me livre de associar-me aos nefastos sistemas corporativistas de regimes totalitários, como aqueles na Alemanha e na Itália! Embora o corporativismo possa ser modelo de governo para o sucesso (a noite, no quarto escuro, fantasmas aparecem; sucesso para quem?), sinto-me um democrata; prezo o bem comum. Penso, não que vocês não o façam!
Meu povo varonil, meus amigos! Como eu os defendo! Será que não enxergam minha luta para extinguir privilégios e instaurar justiça e igualdade social? Mas cuidemos. Tudo é claro para quem se der o trabalho de ver se coisas correspondem ao nome que têm. Entendam! Nomes idênticos, coisas distintas! Evidente que percebem meus - lindos - pensamentos em favor das minorias oprimidas, e correção moral! Como sabem, penso na humanidade. Claro que não penso e ajo com fins corporativistas. Deus me livre de associar-me aos nefastos sistemas corporativistas de regimes totalitários, como aqueles na Alemanha e na Itália! Embora o corporativismo possa ser modelo de governo para o sucesso (a noite, no quarto escuro, fantasmas aparecem; sucesso para quem?), sinto-me um democrata; prezo o bem comum. Penso, não que vocês não o façam!
Maravilha que a mídia contemporânea acolhe e critica profundamente mazelas, tais como o corporativismo estatal. Desinteressada, interessada na notícia factual! Certo que nossa Justiça atua pelo bem dos cidadãos, em detrimento de seus próprios interesses interesseiros. Legislam com vistas a conferir felicidade para todos! Oh, meu grande Estado benfeitor, minha fé, legítimo guardião dos fracos e oprimidos. Mas não julgueis que vim destruir obras imperfeitas, mas refazer as desfeitas. Não sou juiz! Não julgo irmãos, a fim de que eles não me julguem. Sou radicalmente contra privilégios, dos outros! Cristalinamente discreto. Alinhado com Machado de Assis: "A discrição não há de ser só virtude das mulheres, nem dos homens mal servidos!". Algumas coisas devem calar. Porém nunca esqueçam: dai-me, preserve-me boas finanças e vos darei boas vidas, leis e políticas!
Tolerância zero com privilégios, da boca para fora, para outros! Só nesta condição fisiológica, partindo de mim! Afinal, interminavelmente, o fundo do poço, a toda a hora, é mais fundo! A minha verdade; talvez meia. Enfim, quem não enxerga que, por meio da defesa dos interesses públicos, a turma de togados deseja, cada vez mais, reforçar, e até ampliar, suas conquistas corporativas? Por exemplo; teto salarial, claro, para os outros! O que se constata é que a crise fiscal desnudou o alinhamento da burocracia estatal com a elite política, visando a continuidade de perversas práticas patrimonialistas e clientelistas. Não há mais como sustentar privilégios de uma minoria, desfavorecendo o grosso da população. É preciso pensar e agir na direção da sustentabilidade do sistema em prol da maioria.
Professor e consultor empresarial
 
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