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Opinião

- Publicada em 26 de Agosto de 2019 às 03:00

A hora de mudar a forma de investimentos

A tecnologia por meio de smartphones e aplicativos nos proporcionou uma praticidade e eficiência jamais imaginada nos últimos anos. Mudamos e nos adaptamos nessa transformação digital. Porém grande parte dos brasileiros ainda investe como há 15 anos. Sempre estivemos mal-acostumados com as aplicações de renda fixa, em que remunerações chegavam a ser superiores ao 1% ao mês. Em países desenvolvidos, tais taxas em renda fixa são inimagináveis. Esse cenário proporcionou um conforto ao investidor por ter alta rentabilidade com baixo risco, não havendo necessidade de buscar outras alternativas mais rentáveis e de adquirir mais conhecimento sobre o mercado financeiro, deixando grande parte da população analfabeta quando o tema é investimentos.
A tecnologia por meio de smartphones e aplicativos nos proporcionou uma praticidade e eficiência jamais imaginada nos últimos anos. Mudamos e nos adaptamos nessa transformação digital. Porém grande parte dos brasileiros ainda investe como há 15 anos. Sempre estivemos mal-acostumados com as aplicações de renda fixa, em que remunerações chegavam a ser superiores ao 1% ao mês. Em países desenvolvidos, tais taxas em renda fixa são inimagináveis. Esse cenário proporcionou um conforto ao investidor por ter alta rentabilidade com baixo risco, não havendo necessidade de buscar outras alternativas mais rentáveis e de adquirir mais conhecimento sobre o mercado financeiro, deixando grande parte da população analfabeta quando o tema é investimentos.
Estamos em patamares de juros nunca vistos na história do Brasil, atualmente em 6% a.a., com expectativa de até 5% a.a. no final do ano. Há um grande consenso no mercado financeiro de que tais taxas deverão ficar por alguns anos abaixo dos dois dígitos. Tais perspectivas advêm da conjuntura de indicadores macroeconômicos, como o baixo crescimento no primeiro semestre, uma expectativa de inflação abaixo do centro da meta perseguida pelo governo de 4,25% a.a. e possíveis reformas estruturantes no Brasil, como a reforma da Previdência, além da possível reforma tributária e privatizações de estatais.
Para entender o impacto disso nos investimentos, considerando a projeção da inflação para 2019, para algo próximo a 4%, o investidor terá um ganho real de apenas 1% a.a. Significa que, para cada R$ 1 milhão, o investidor terá uma variação real do patrimônio de apenas R$ 10 mil no ano. É muito pouco!
Pessoas com perfil mais conservador perguntam: o que fazer com os investimentos no atual cenário com a remuneração da renda fixa tão baixa? Digo que chegou a hora de pararmos de olhar para o retrovisor quando falamos em investimentos e olharmos para a frente!
Assim como mudamos e nos adaptamos às inovações que chegaram na última década, passou da hora de mudarmos a forma como investimos. É preciso sair da zona de conforto da renda fixa, buscando mais conhecimento, informação e novas alternativas. O investidor necessitará fugir de aplicações tradicionais, como CDB, poupança, LCA e LCI, e buscar investimentos um pouco mais agressivos, como crédito privado, fundos imobiliários, fundos multimercados e bolsa de valores.
Assessor de investimentos
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