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Opinião

- Publicada em 22 de Agosto de 2019 às 14:55

Soldado na Propaganda e na justiça

Dia do Soldado é comemorado em 25 de agosto

Dia do Soldado é comemorado em 25 de agosto


ANTONIO CRUZ/ABR/JC
25 de agosto, Dia do Soldado. Recordo com orgulho de ter servido em Santa Rosa no 1° Regimento de Cavalaria Mecanizado, onde vendi pés-de-moleque aos 13 anos por ordem de minha querida mãe, que ajudava meu pai “tuco“ ferroviário para livrar da “fome” meus irmãos. No último ano do Ginásio, fui incorporado ao Exército e escrevi meu primeiro artigo “Soldado Morre pela Pátria”, publicado pelo jornal "A Serra" de Santa Rosa e também pelo Correio do Povo, que me convidou para ser seu correspondente.
25 de agosto, Dia do Soldado. Recordo com orgulho de ter servido em Santa Rosa no 1° Regimento de Cavalaria Mecanizado, onde vendi pés-de-moleque aos 13 anos por ordem de minha querida mãe, que ajudava meu pai “tuco“ ferroviário para livrar da “fome” meus irmãos. No último ano do Ginásio, fui incorporado ao Exército e escrevi meu primeiro artigo “Soldado Morre pela Pátria”, publicado pelo jornal "A Serra" de Santa Rosa e também pelo Correio do Povo, que me convidou para ser seu correspondente.
Lembro que o coronel Rezende, em boletim que reuniu a tropa na Ordem do Dia, me elogiou. Em 1974, recebi um telefonema dele para almoçar no Gambrinus. Disse-me que era general e brinquei “de pijama". Estava na Reserva e presidia a Moinhos Riograndenses em Esteio, fábrica multinacional de amido de milho. Ele sabia de minha história de ter realizado a Exposição dos Financiados da Aliança para o Progresso, como formando de Propaganda e Jornalismo em 1965, e da agência de publicidade Arauto, que foi a avalista, mas teve prejuízos. O coronel foi convidado para ser relações públicas da empresa. Perguntei sobre como ficaria a MPM, que tem a conta, e ele me disse que continuava bem, pois tinha lá seu filho trabalhando no atendimento. O meu colega é hoje rotariano e seguidamente nos encontramos, apesar dele estar aposentado.
Outro feito memorável que tive como radialista, iniciado aos 15 anos na Rádio Santa Sulina de Santa Rosa, foi aos 19 anos. Como gerente da Rádio de Santiago, quando consegui convencer o general Bhama Diniz, então comandante da Divisão Militar, a ceder uma emissora portátil do Exército de ondas tropical e curtas para transmitir, da cidade de Getúlio Vargas, palavras de dor de político e militares do Estado quando da chegada do seu corpo no dia 24 de agosto à tarde, no Aeroporto de São Borja.
Protegido pelo Exército, ouvi antecipadamente do funeral, onde tinha somente uma linha telefônica para a Rádio Gaúcha (que havia comprado a Farroupilha), Osvaldo Aranha, Tancredo Neves, Ernesto Dornelles, Sinval Guazzelli, João Goulart, Ruy Ramos e Leonel Brizola com as ondas militares abertas para todas as rádios brasileiras transmitirem o acontecimento.
Segundo o então Frei Irineu Costella na sua homilia na missa "in memoriam" no dia 24 de agosto de 2018, na Paróquia São Judas Tadeu, no bairro Partenon, Getúlio foi o “ditador” que não matou ninguém, preferindo a morte, pois era ético e honesto, assim como São Bartolomeu e São Francisco de Assis.
É por isso que vou registrar neste dia 24 de agosto, ao meio-dia, na Churrascaria Laçador, os 65 anos do passamento de Getúlio Vargas, fundador da Justiça do Trabalho, que iniciava seus discursos com a eloquência dos "Trabalhadores do Brasil". O homem que saiu da vida para entrar na história.
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