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Opinião

- Publicada em 22 de Agosto de 2019 às 03:00

Privatizações na mira do governo federal

Há anos que os maiores especialistas em finanças públicas afirmam que o Brasil tem empresas estatais em demasia, as quais pesam no orçamento da União. Nem todas dão o retorno esperado em termos de qualidade e quantidade de serviços prestados.
Há anos que os maiores especialistas em finanças públicas afirmam que o Brasil tem empresas estatais em demasia, as quais pesam no orçamento da União. Nem todas dão o retorno esperado em termos de qualidade e quantidade de serviços prestados.
 
Pedidos para que o governo federal enxugue e diminua o tamanho do Estado, que, segundo eles, impede uma maior expansão da economia ao libertá-la de tantas amarras, quando déficits acumulam-se ano após ano.
 
Mesmo que se dê méritos a muitas organizações oficiais que não só fazem trabalho meritório e necessário à nacionalidade como um todo e também dão lucro, realmente há muito estado pesando em cima da iniciativa privada, até mesmo bloqueando o crescimento de setores importantes na agropecuária, na indústria e no comércio.
 
O ministro Paulo Guedes, da Economia, anunciou a intenção de privatizar várias empresas neste ano, e ainda prometeu que, em 2020, ocorrerão novas privatizações.
 
Guedes citou o tempo que o atual governo ainda tem, cerca de três anos e meio, para tocar as privatizações. Também lembrou que a fusão da Embraer com a Boeing é um negócio extraordinário, pregando seu desejo de mais duas ou três grandes fusões de fortes empresas brasileiras.
 
E quando muitos julgavam que os planos do audacioso ministro encontrariam barreiras ideológico-políticas no Congresso, Paulo Guedes tem contato seguido com parlamentares, e boas reuniões das quais, segundo ele, saiu positivamente surpreso. Especialmente nas visitas ao Senado, o ministro citou o apoio que teve de lideranças em relação a prazos para a reforma tributária e para a proposta de pacto federativo.
 
Aqui, no Rio Grande do Sul, as privatizações ou parcerias público-privadas pelo governador Eduardo Leite (PSDB) também estão sendo encaminhadas.
 
Além disso, o congelamento geral promovido no orçamento de 2020 já foi questionado na Justiça, que estava no plano de economia. Plano esse aprovado pela maioria na Assembleia Legislativa.
 
Fique claro que não se deseja demonizar ou jogar nas costas dos servidores de órgãos estatais a culpa pelos problemas financeiros pelos quais o Estado tem passado.
 
Todos sabem das dificuldades em lançar novos empreendimentos, seja pela falta crônica de verbas ou pela morosidade que afeta as iniciativas oficiais. E todos têm que entender, mesmo não gostando, que há dificuldades nas finanças públicas do Rio Grande do Sul.
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