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Opinião

- Publicada em 20 de Agosto de 2019 às 16:25

Resiliência

Resiliência
Resiliência
 Fernanda Lauck Jablonski
Resiliência é o modo de como eu lido com uma situação, quando aceito na boa ao ser zoada, insultada, mal tratada, ridicularizada etc. Por exemplo, se o fulano me ridiculariza por fazer pulseiras de elásticos e diz que isso já saiu de moda, ou quando sicrano me insulta, porque um colega do meu grupo não fez nada do trabalho, e eu acabei fazendo por ele... Quando acontece esse tipo de situação, e eu não dou bola, não ligo para essas picuinhas e com as diversas opiniões de insulto, ou quando uma pessoa quer o trabalho de tal forma, mesmo eu querendo de outra, aceitar e fazer tudo como a outra pessoa quer para não dar briga, assim, estou fazendo e praticando a resiliência.
Ela também é quando alguém próximo morre, e eu consigo lidar com o ocorrido. Mas sempre a primeira perda é a mais forte, e por isso, podemos acabar não chorando na próxima. Por exemplo, a minha primeira perda foi o meu gatinho de estimação: “Tom”. Quando o “perdi”, chorei o dia inteirinho. Vendo meu sofrimento, meu pai comprou dois gatinhos no mesmo dia e me senti muito feliz. Em homenagem ao meu gatinho de estimação, dei o nome de Tom, para o outro, em homenagem ao antigo gatinho da minha avó, dei o nome de Teio. Quando um dos meus gatinhos se escondeu dentro do motor do carro (seu esconderijo favorito) bem na hora que estavam saindo, ele acabou morrendo, o Tom. Fiquei triste, mas não tanto por já ter passado por essa experiência. Depois, quando minha vizinha e o cunhado da minha avó morreram, não chorei e prossegui.
Resiliência é a capacidade de aguentar algo que está acontecendo, ou que já aconteceu. É dar bola para o que realmente importa, as coisas boas da vida, porque, se focarmos nas coisas ruins, a vida será vista como ela é, má. Já se olharmos só para as coisas boas, mesmo tendo poucas, nossa vida será muito melhor. Porem é sempre bom também ouvir as coisas de ruim que dizem sobre nós, já que, na maioria das vezes, nós damos motivo. Por exemplo, eu, quando era pequena, sempre levava creme de avelã para comer de lanche, e isso deu margem para dizerem que iria engordar, porque como muito doce, ou quando estava com dúvidas e as esclareci com a professora em voz alta, diziam que eu fingia não saber etc. Nesses casos, se eu me senti ofendida, a culpa foi minha. Tenho que saber reconhecer os meus erros, já que nem toda a ofensa, briga, discussão etc., vem sem motivo.
É mais ou menos isso o que penso sobre a resiliência.
Estudante
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