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Opinião

- Publicada em 16 de Agosto de 2019 às 14:38

Tecnologia para a inclusão bancária

A busca por soluções para inclusão da população no sistema de concessão de crédito sempre foi um desafio. A criação do cadastro positivo por si só não resolve o problema e as novas tecnologias têm se mostrado ferramentas úteis e capazes de ajudar nesse processo, pois conseguem apontar uma parcela que não é identificada pelos birôs tradicionais de crédito.
A busca por soluções para inclusão da população no sistema de concessão de crédito sempre foi um desafio. A criação do cadastro positivo por si só não resolve o problema e as novas tecnologias têm se mostrado ferramentas úteis e capazes de ajudar nesse processo, pois conseguem apontar uma parcela que não é identificada pelos birôs tradicionais de crédito.
Graças ao cruzamento de informações públicas e georeferências, soluções que fazem uso de Big Data e Machine Learning conseguem refinar a análise de risco, o que pode mudar a forma de aprovação de crédito tanto para quem já estava no sistema bancário como para os desbancarizados. Com uma solução implantada para um banco digital, por exemplo, foi possível identificar que 35% da base de clientes desconhecidos pelo mercado de crédito, tinham inadimplência 50% menor que a média.
O potencial é bom. Dados da Associação Nacional das Empresas de Recuperação de Crédito (Aserc) indicam que somente os desbancarizados brasileiros movimentam mais de R$ 650 milhões ao ano. São pessoas de todas as camadas econômicas do País: seis milhões são da classe alta, 29 milhões da classe média e 20 milhões de classes economicamente mais baixas. E estão bem dispersos em todo o território nacional: metade vive nos estados do nordeste e norte, 31% no centro-oeste e 30% sul e sudeste.
Não à toa, é possível aumentar em até 20% a margem líquida da concessão de crédito com soluções tecnológicas e a interpretação correta dos dados. Vale lembrar que aprimorar a concessão envolve também reduzir tempo de análise de uma operação e elevar volume de recursos liberados a quem busca dinheiro.
Ao oferecerem uma análise de crédito mais completa e, portanto, mais segura, o sistema financeiro pode trabalhar com juros variáveis, personalizados, em vez das taxas herméticas que vem praticando há décadas. As novas tecnologias podem inserir milhões de novos consumidores no mercado, ampliar as vendas e gerar empregos. Um movimento que ganha ainda mais relevância no momento da fraca retomada da economia.
Diretor da Neurotech
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