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Opinião

- Publicada em 13 de Agosto de 2019 às 03:00

Uma Porto Alegre melhor de viver

Itacir Amauri Flores
Ao chegarmos na maioridade e tomarmos decisões que sejam voltadas exclusivamente ao crescimento da Capital, não basta o esforço do prefeito Nelson Marchezan Júnior em tentar sintonizar a melodia tocada há muito tempo com instrumentos ultrapassados, desafinados e sem um artista no manuseio.
Ao chegarmos na maioridade e tomarmos decisões que sejam voltadas exclusivamente ao crescimento da Capital, não basta o esforço do prefeito Nelson Marchezan Júnior em tentar sintonizar a melodia tocada há muito tempo com instrumentos ultrapassados, desafinados e sem um artista no manuseio.
É momento de reavaliar o passado, pensando no presente e sem medo de mostrar à sociedade o que os gestores públicos atuais e do futuro pensam para ela.
Na veloz modernidade, não há um plano. Não sabemos o que vamos fazer amanhã. Isso não é governar, isso é fazer o mesmo, e fazer o mesmo a sociedade não quer mais.
Fazer um plano para mudar consideravelmente a visão estrutural, cultural, educacional e empreendedora de uma coletividade não olhando o viés político-ideológico é desafiador. Precisaremos de duas décadas.
A Medida Provisória da Liberdade Econômica é um avanço considerável no contexto nacional, com mudanças radicais propositivas e voltadas ao desenvolvimento amplo, contraditório à visão arcaica socioeconômica.
Para que funcione, é necessário o comprometimento, sim, dos estados e municípios. Há que se desemaranhar burocráticas milhões de leis que atrapalham o desenvolvimento.
O município não se conecta com o Estado, o Estado não se conecta com o nacional, ficando nesta "disputa de belezas", maquiando demagógicos discursos: eu fiz isso, eu fiz aquilo.
Na sociedade do conhecimento e da inovação, os debates entre o Executivo e o Legislativo devem ocorrer sem paixões, mas transbordados de razões.
Estamos começando a enxergar luz no fim do túnel e dela não podemos arredar, iremos sobreviver vislumbrando dias melhores e promissores se nós, gestores públicos, não perdermos este momento.
Se para criar a sala do empreendedor na Capital do Estado mais politizado do Brasil é uma fogueira de vaidades, imaginem o que acontece no imenso e contraditório Brasil.
Creio que em outros estados desenvolve-se um diálogo produtivo e as tomadas de decisões pensam o desenvolvimento econômico.
Dar um stop é fundamental para mudarmos rumos e procedimentos políticos irmanados aos anseios sociais.
Começar a arrumar a casa, reavaliar posições e, por fim, habitar tendo a felicidade ao lado. É isso que desejo a minha Porto Alegre.
Empresário, ex-presidente da Jucis-RS
 
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