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Opinião

- Publicada em 12 de Agosto de 2019 às 03:00

Safra recorde de grãos para reanimar a economia do País

Em meio às preocupações com a lenta recuperação econômica, eis que o Brasil recebeu uma excelente notícia, a de que a safra de grãos baterá novo recorde em 2019, com 241,3 milhões de toneladas. A quantidade será 6% superior à safra de 2018.
Em meio às preocupações com a lenta recuperação econômica, eis que o Brasil recebeu uma excelente notícia, a de que a safra de grãos baterá novo recorde em 2019, com 241,3 milhões de toneladas. A quantidade será 6% superior à safra de 2018.
Soja, milho, trigo, algodão, arroz e feijão puxam a agricultura nacional e a safra recorde. Há muito tempo sabe-se que, quando a agropecuária vai bem, a economia gaúcha e a nacional, no geral, vão melhor ainda.
Por isso, é de se festejar quando, mais uma vez, a produção de grãos chega a este patamar, justamente no momento em que a China e os Estados Unidos brigam por taxas e sobretaxas sobre suas importações e exportações.
Tanto que a sobretaxa sobre as importações chinesas por parte dos EUA forçaram a China a desvalorizar a sua moeda. Dessa forma, com o yuan valendo menos, fica, teoricamente, mais fácil adquirir os produtos daquele país. O dólar mais forte, pelo contrário, no caso das exportações, prejudica, em parte, as vendas externas dos Estados Unidos.
A expectativa das safras gaúchas, ainda que com problemas no arroz, é que a receita com grãos cresça quase 5% em 2019, segundo cálculos de analistas do agronegócio.
Três fatores explicariam esse possível faturamento maior: a forte demanda da China por produtos agropecuários, um câmbio que favorece as exportações, e uma Argentina com problemas climáticos. O país vizinho enfrentou estiagem que reduziu parte da safra de soja e milho. Por essa razão, deve ocorrer uma alta dos preços globais de commodities agrícolas.
No caso do Rio Grande do Sul, nos principais grãos - soja, milho, trigo, algodão, feijão e arroz - ocorreu faturamento de R$ 177 bilhões em 2018, valor que, também segundo analistas, deverá ser superior neste ano.
O valor das exportações poderá ser maior caso a China faça retaliação contra os Estados Unidos, como prometido, reduzindo as compras de soja norte-americana em contrapartida à sobretaxa que o presidente Donald Trump impôs às importações vindas da China. Isso pode levar o Brasil a ampliar os embarques da oleaginosa para o país asiático - já que os três maiores produtores mundiais são Brasil, EUA e Argentina.
Mesmo sem uma retaliação, a expectativa é a de que a receita com a oleaginosa pode avançar mais que a dos outros grãos. Especialistas sinalizam também que a receita deve ser maior, principalmente para os agricultores que optaram por comercializar o produto após a colheita, já que as cotações da oleaginosa poderão subir.
 
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