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Opinião

- Publicada em 26 de Julho de 2019 às 03:00

Abertura comercial pode garantir benefícios ao Brasil

O comércio internacional, nos quatro primeiros meses de 2019, cresceu apenas 0,4% em volume, em comparação com igual período de 2018, o que representa forte desaceleração em relação ao crescimento de 4,1% de meados do ano passado. Todos sabem, e governos estão apreensivos com os problemas relacionados à incerteza do Brexit e das tensões geopolíticas envolvendo sanções ao Irã. Além disso, ocorreu o agravamento do conflito comercial entre Estados Unidos e China. As tensões comerciais parecem estar impactando a atividade econômica global tanto direta quanto indiretamente.
O comércio internacional, nos quatro primeiros meses de 2019, cresceu apenas 0,4% em volume, em comparação com igual período de 2018, o que representa forte desaceleração em relação ao crescimento de 4,1% de meados do ano passado. Todos sabem, e governos estão apreensivos com os problemas relacionados à incerteza do Brexit e das tensões geopolíticas envolvendo sanções ao Irã. Além disso, ocorreu o agravamento do conflito comercial entre Estados Unidos e China. As tensões comerciais parecem estar impactando a atividade econômica global tanto direta quanto indiretamente.
No entanto, especialistas dizem que a abertura comercial do País acabará por sustentar setores que não produzem o resultado esperado. A abertura comercial é favorável ao crescimento econômico, inclusive de países emergentes como o Brasil com renda per capita média no conjunto das nações. A avaliação é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que está publicando sobre mais de 700 acordos comerciais feitos entre diversos países entre 1995 e 2015.
É certo que, em estágios iniciais de desenvolvimento, o protecionismo pode fazer sentido como fez no Brasil do passado, para dar início a esse processo de crescimento. Mas quando chega ao nível e à renda média que o Brasil tem, a abertura comercial se torna uma necessidade, porque é preciso gerar competição, segundo alertam especialistas do setor.
Muitos analistas do comércio internacional alertam que não é bom manter reservas de mercado para produtos industriais. Dessa maneira, o melhor é apostar na abertura econômica para voltar a crescer a importância da indústria no Produto Interno Bruto (PIB). É que, ainda segundo os técnicos, não faz sentido proteger um setor que é ineficiente e caro quando há possibilidade de importar. A abertura é imperativa para ganho de produtividade e eficiência na indústria.
Da mesma forma, a experiência de abertura comercial em diversos países indica que, se o Brasil não abrir o mercado, teremos uma indústria que será ineficiente e vamos pagar caro pelos produtos. Dessa forma, o País acabará por sustentar setores que não produzem o resultado esperado. A participação da indústria no PIB brasileiro, mesmo com toda a proteção que ela tem, é 11,3% atualmente. Em 1993, essa proporção era 29%. Nos anos 1980, estava acima dos 30%. Isso prova, ainda segundo os técnicos analistas, que é um setor que não conseguiu crescer. A nossa produção industrial está parada. O nível atual é semelhante a 2004. Então, que o ministro Paulo Guedes e seus assessores tratem de firmar acordos internacionais, assim como com a União Europeia e o Mercosul.
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