Porto Alegre é uma tristeza só!

A degradação da cidade nos últimos 30 anos é de chorar... Nossos intendentes e seus secretários primam pela incompetência, irresponsabilidade e inércia...

É fato que o corporativismo e toda sorte de privilégios que aquinhoam o "servidor" público contribui decisivamente para a piora continuada e consistente da qualidade de vida do cidadão porto-alegrense.

Aqui, ao longo dos anos, nossos ilustres vereadores com suas "inteligências isentas" trataram de aprovar leis que retiram do privado para beneficiar aqueles que sugam o patrimônio público.

Patrimônio que deve ser de todos, mas que partilhado é somente para aqueles que se abrigam no imenso guarda-chuva do Paço Municipal.

O cidadão de bem, cada vez mais encurralado por falta de segurança e condições mínimas de bem viver, precisa ter resiliência para suportar a fúria arrecadadora daqueles que respondem pessimamente pela gestão pública. Obras abandonadas, outras em ritmo de cágado e outras tantas paralisadas.

A cidade está abandonada, suja e maltratada. Acrescente-se o comércio ilegal na porta de quem paga impostos.

O sofrível estado das vias e o trânsito caótico em vias permanentemente em "obras", o que não constrange a ação sedenta dos azuizinhos na produção de multas, parecendo até mesmo que ganham por produção.

Hoje, faltando ainda 18 meses para fim de mandato, contemplamos o início das primeiras rusgas entre candidatos que desejam se manter na frente da Fonte da Talavera de La Reina. Pasmem, no ar as candidaturas dos senhores prefeito e vice-prefeito em lados opostos.

Os interesses pessoais mais uma vez na frente do interesse público dos porto-alegrenses. Verdadeiramente nos faltam autênticos líderes na defesa do bem comum, do cidadão e da cidade. Prevalecem os interesses pessoais, a vaidade e a terrível ânsia do poder.

Nos anos de 1920, já afirmava a filósofa russo/americana Ayn Rand: "Quando você perceber que, para produzir, precisa obter autorização de quem nada produz; que o dinheiro flui para quem negocia com favores e suborno muito mais do que pelo trabalho; que as leis não nos protegem deles, e sim eles estão protegidos de você; que a corrupção é recompensada e a honestidade é auto sacrifício. Pode afirmar sem medo de errar que sua sociedade está condenada!"