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Opinião

- Publicada em 17 de Julho de 2019 às 16:45

Trafegar aqui é suplício

Porto Alegre, cuja configuração territorial por si já dificulta o fluxo de veículos, e sem obras básicas nos pontos que há muito requeriam medidas inadiáveis, não se preparou para acolher os novos carros que a cada dia se agregam a quase um milhão já circulando por suas estreitas vias. Tal situação só irá piorar pois, influenciados pela propaganda e pelos longos financiamentos disponibilizados, muitos não avaliam que logo não suportarão as prestações, o consumo e a manutenção dos carros, e continuarão adquirindo-os, mesmo com os preços mais elevados do que noutros países, apesar das excessivas vantagens que os governos vêm concedendo às montadoras, as quais geram poucos empregos devido à sua maciça robotização. Face ao alto custo da construção de viadutos ou túneis e para alargar ou rasgar novas vias, e à inevitável demora, a solução mais rápida e econômica é melhorar o transporte coletivo e desestimular o individual. Isto também irá beneficiar a população mais carente, ora na iminência de novo reajuste nas já altas tarifas dos ônibus, devido à forte queda na receita das empresas. E ainda adiará medidas mais drásticas, como vedação de acesso às áreas mais concorridas, em certos dias e horários ou só mediante “pedágio”, circulação diária alternada para placas com finais pares ou ímpares, etc. Portanto, à Administração local resta atrair os usuários de carros próprios, para os coletivos e lotações, oferecendo àqueles melhores condições de localização, espera, regularidade, proteção, higiene, conforto, etc. Já existem estudos e soluções, algumas aplicação imediata, e outras cujas verbas irão resultar de uma eficiente fiscalização. Exemplos: a) nos coletivos, impedir excesso de lotação e colocar adesivos mostrando o respectivo trajeto; b) maior pontualidade, que também advirá do menor uso dos automóveis; c) incluir rotas por ruas e trechos ainda não servidos; d) nos abrigos, bancos, proteção dos ventos, iluminação e dados sobre as linhas que ali passam; e) nos parquímetros, limitar o tempo a 90 minutos; f) nos trechos mais procurados, distribuir milhares de mapas com os pontos de interconexão das linhas, para ensinar como chegar a locais não alcançados diretamente por apenas uma, etc.
Porto Alegre, cuja configuração territorial por si já dificulta o fluxo de veículos, e sem obras básicas nos pontos que há muito requeriam medidas inadiáveis, não se preparou para acolher os novos carros que a cada dia se agregam a quase um milhão já circulando por suas estreitas vias. Tal situação só irá piorar pois, influenciados pela propaganda e pelos longos financiamentos disponibilizados, muitos não avaliam que logo não suportarão as prestações, o consumo e a manutenção dos carros, e continuarão adquirindo-os, mesmo com os preços mais elevados do que noutros países, apesar das excessivas vantagens que os governos vêm concedendo às montadoras, as quais geram poucos empregos devido à sua maciça robotização. Face ao alto custo da construção de viadutos ou túneis e para alargar ou rasgar novas vias, e à inevitável demora, a solução mais rápida e econômica é melhorar o transporte coletivo e desestimular o individual. Isto também irá beneficiar a população mais carente, ora na iminência de novo reajuste nas já altas tarifas dos ônibus, devido à forte queda na receita das empresas. E ainda adiará medidas mais drásticas, como vedação de acesso às áreas mais concorridas, em certos dias e horários ou só mediante “pedágio”, circulação diária alternada para placas com finais pares ou ímpares, etc. Portanto, à Administração local resta atrair os usuários de carros próprios, para os coletivos e lotações, oferecendo àqueles melhores condições de localização, espera, regularidade, proteção, higiene, conforto, etc. Já existem estudos e soluções, algumas aplicação imediata, e outras cujas verbas irão resultar de uma eficiente fiscalização. Exemplos: a) nos coletivos, impedir excesso de lotação e colocar adesivos mostrando o respectivo trajeto; b) maior pontualidade, que também advirá do menor uso dos automóveis; c) incluir rotas por ruas e trechos ainda não servidos; d) nos abrigos, bancos, proteção dos ventos, iluminação e dados sobre as linhas que ali passam; e) nos parquímetros, limitar o tempo a 90 minutos; f) nos trechos mais procurados, distribuir milhares de mapas com os pontos de interconexão das linhas, para ensinar como chegar a locais não alcançados diretamente por apenas uma, etc.
Advogado
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