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Opinião

- Publicada em 17 de Julho de 2019 às 03:00

A importância da expansão da pista do Salgado Filho

Também foi judicializada a obra de extensão da pista do aeroporto Salgado Filho, que foi concedido à empresa alemã Fraport. É irritante a morosidade com que assuntos do interesse do público não andam no Brasil, no Estado e em Porto Alegre. A remoção das famílias que estão morando na área em que será feita a obra de extensão da pista acabou na Justiça. Os moradores da Vila Nazaré devem ser realocados pela empresa germânica.
Também foi judicializada a obra de extensão da pista do aeroporto Salgado Filho, que foi concedido à empresa alemã Fraport. É irritante a morosidade com que assuntos do interesse do público não andam no Brasil, no Estado e em Porto Alegre. A remoção das famílias que estão morando na área em que será feita a obra de extensão da pista acabou na Justiça. Os moradores da Vila Nazaré devem ser realocados pela empresa germânica.
A Fraport, que administra o Salgado Filho e já investiu cerca de R$ 1 bilhão em melhorias, disse que a remoção das famílias e seu reassentamento não é sua responsabilidade, não está no contrato assinado, um argumento de peso.
O apego ao bacharelismo, aos parágrafos, às entrelinhas, às licitações, aos recursos, às suspeitas e, finalmente, ao andamento sempre moroso das obras são hábitos arraigados em nosso País.
Por isso que não surpreende quando obras necessárias passam por pelo menos três fases. A primeira é aquela quando os técnicos, usuários e participantes da questão dizem que a obra é necessária. Aí são pedidos estudos, em um segundo momento, com licenças as mais diversas. Geralmente não um, mas vários órgãos oficiais são ouvidos e cada um tem o seu tempo e a sua própria política. Quando todos se entendem, vem a parte da execução, com editais, pormenores e mais análises.
Pois quando se pensa que em questão de dois, talvez três anos, uma hidrelétrica estará pronta, lá vem uma suspeição disso ou daquilo e tudo para.
Há pelo menos 15 anos, todo o Rio Grande do Sul sabe que a pista do Salgado Filho não é apenas um capricho ou necessidade dos modernos jatos. É, isso sim, um fator de impulsão da economia gaúcha, um Estado exportador, e que, com 3.200 metros para que os cargueiros tivessem à disposição para correr, sairiam daqui com peso total e direto para os Estados Unidos da América e as principais capitais da Europa, como Madri, Londres, Paris, Lisboa, Roma e algumas capitais do Oriente Médio. Se bem antes esta extensão da pista era fundamental, com a crise que assola o Brasil ela não pode mais esperar.
São os produtos gaúchos exportados que aguardam a facilidade dos grandes cargueiros decolando do Salgado Filho levando o que temos de melhor e bem apreciado na Europa e Oriente Médio, além dos Estados Unidos da América.
Espera-se que decisão judicial não demore e que, sendo contra a Fraport, não perturbe o relacionamento com outras empresas alemãs.
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