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Opinião

- Publicada em 03 de Julho de 2019 às 03:00

Acordos comerciais para alavancar economia nacional

Depois que o governo dos Estados Unidos, após os afagos e a fundamental e obrigatória concordância do presidente Donald Trump, proclamou que apoia a entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), também a China reforçou sua intenção de não só manter como aumentar o fluxo do intercâmbio comercial com o Brasil, durante a visita a Pequim do vice-presidente Hamilton Mourão, há algumas semanas.
Depois que o governo dos Estados Unidos, após os afagos e a fundamental e obrigatória concordância do presidente Donald Trump, proclamou que apoia a entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), também a China reforçou sua intenção de não só manter como aumentar o fluxo do intercâmbio comercial com o Brasil, durante a visita a Pequim do vice-presidente Hamilton Mourão, há algumas semanas.
Uma lufada de otimismo em nossa ainda cambaleante economia foi o anúncio que um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a Coreia do Sul pode proporcionar um incremento de US$ 12,5 bilhões na balança comercial em exportações para o agronegócio brasileiro. Essa foi uma das constatações do Seminário de Cooperação Econômica Brasil - Coreia do Sul, realizado em São Paulo, promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
As negociações entre o bloco da América do Sul e os coreanos têm boas chances de serem concluídas em 2020, segundo a CNA. A próxima rodada de negociações será neste mês de julho e as expectativas são de avanços significativos.
Realmente falta mais agilidade nas negociações brasileiras com o resto do mundo. É preciso que agora se aumente a cooperação entre as forças produtivas.
A Coreia teve uma corrente de comércio de US$ 1 trilhão no ano passado. O Brasil precisa estar mais presente nessas trocas, por motivos mais do que óbvios.
A Coreia do Sul tem 16 acordos de livre comércio com 57 países e o país asiático quer incentivar o maior acesso do Brasil às cadeias de valores globais. Entretanto e como sempre, há desafios para o Brasil obter ganhos reais com o acordo, como as questões regulatórias, que precisam ser mais harmônicas entre as duas partes, além de acertos tarifários.
Em um mundo cada vez mais globalizado, com intercâmbio em todas as áreas, o Brasil com sua vastidão territorial, uma grande produção no setor agropecuário e tendo uma tradição de boa vizinhança, além de fortes laços com a Europa e o Japão por conta das levas de imigrantes do século XIX, tem que buscar parcerias. As de maneira permanente, sólidas, oferecendo o que temos como commodities e, gradativamente, agregando valor ao que exportamos.
Com os governos federal e estadual temos que sair pelo mundo dizendo de nossas potencialidades, ainda que, como se sabe, sendo cada vez mais globalizado e com a internet ligando a tudo e a todos, a maioria dos investidores e governos estrangeiros devem bem conhecer o que temos para ser explorado e oferecido. Agora, com o acordo Mercosul/UE sendo realidade, será mais fácil, espera-se.
 
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