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Opinião

- Publicada em 24 de Junho de 2019 às 14:49

A cadeirinha salva

O atual governo presidencial propôs o fim das multas pela não utilização das cadeirinhas de segurança, cujo uso para menores de 10 anos tornou-se obrigatório em 2010. Segundo pesquisa da Fundación Mapfre, no Brasil morrem 32 crianças em acidentes de trânsito para cada milhão de habitantes de 0 a 14 anos. Grande parte desses óbitos acontece pelo não uso das cadeirinhas de segurança.
O atual governo presidencial propôs o fim das multas pela não utilização das cadeirinhas de segurança, cujo uso para menores de 10 anos tornou-se obrigatório em 2010. Segundo pesquisa da Fundación Mapfre, no Brasil morrem 32 crianças em acidentes de trânsito para cada milhão de habitantes de 0 a 14 anos. Grande parte desses óbitos acontece pelo não uso das cadeirinhas de segurança.
Esse estudo, realizado em 2013, ainda apontou que o uso correto da cadeirinha para criança diminui entre 50% e 90% o risco de lesões graves, caso o veículo se envolva em colisão.
O governo presidencial ainda propõe a flexibilização de multas em outros casos, e o aumento da tolerância nos pontos de 20 a 40 para a suspensão da carteira de motorista.
No atual cenário, ocorrem acidentes de trânsito o suficiente para considerarmos ser esse um dos graves problemas sociais brasileiros. No momento em que são necessárias campanhas de conscientização, desde as regras gerais de trânsito e a convivência sobre rodas, até a importância do uso desse tipo de equipamento; o governo atua na contramão ao ser conivente de forma oficial com a irresponsabilidade alheia, abrandando multas, desconsiderando o valor da vida. Não compreender o motivo das regras e confiar em uma fiscalização tênue pode ser fatal, ou causar sequelas graves para toda a vida.
O que esperar de uma presidência destrutiva, e que agora, mais do que nunca, demonstra que quer também destruir nosso futuro? Ou não seriam nossos filhos, sobrinhos, netos... O futuro do nosso País? Ou se planeja um futuro com crianças sem os pais, os avós, os tios, vítimas ou causadores de desgraças no trânsito a causa do "tudo pode"?
É necessário regulamentar a segurança no trânsito e não depender que o “acaso” nos proteja do pior devido à liberação e ao abrandamento das regras. Não é possível que a legislação que visa à redução de taxas de mortalidade ande em marcha à ré.
Publicitária e escritora
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