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Opinião

- Publicada em 21 de Junho de 2019 às 03:00

Gaúchos de Tróia

Ao ler nesta coluna o texto publicado com o título Carvão de Tróia, chego à conclusão que os Gaúchos de Tróia ressuscitaram das cinzas após bradarem em verso e prosa, no início da década de 80, que a instalação do Polo Petroquímico de Triunfo tornaria Porto Alegre em uma nova Cubatão e que teríamos chuva ácida. Porém, naquele tempo quem comandava era o Exército e a luz resplandeceu nas trevas e as trevas não a compreenderam.
Ao ler nesta coluna o texto publicado com o título Carvão de Tróia, chego à conclusão que os Gaúchos de Tróia ressuscitaram das cinzas após bradarem em verso e prosa, no início da década de 80, que a instalação do Polo Petroquímico de Triunfo tornaria Porto Alegre em uma nova Cubatão e que teríamos chuva ácida. Porém, naquele tempo quem comandava era o Exército e a luz resplandeceu nas trevas e as trevas não a compreenderam.
Agora retomam sem conhecimento do assunto e de seu Estado, pois desconhecem o que é uma mina de carvão de exploração a céu aberto em cavas. Lançam a fake news das barragens de Brumadinho e a proximidade da mina com Porto Alegre e o desconhecimento da existência da mina ao lado da cidade de Bútia ou ainda como Duseldorf e Colonia na Alemanha onde existem minas de carvão distantes a 20 km. Sem conhecimento algum sobre o tratamento da água, que será devolvida para o Rio Jacui, 14 km acima (a montante) do empreendimento, em condições adequadas para um recurso hídrico de classe 1, melhor que a classificação do próprio Rio Jacui , pregam o caos pois é uma característica dos Gaúchos de Tróia.
Outra desinformação é a respeito do material inerte que é deslocado para a retirada do carvão, o qual é reposto, tornando assim as minas desativadas em áreas de pastagens, plantio de soja, lagos e aterros sanitários. Basta visitar a região carbonífera do RS para percebermos a solução para as plantações, o acondicionamento do lixo orgânico, a coleta do metano e a geração de energia.
Desdenham ainda da tecnologia empregada de gaseificação de carvão para a geração do gás de síntese (CO+H²), indutor de uma nova indústria química gaúcha com utilização de matéria prima local, capaz de produzir gás natural nas mesmas condições que hoje recebemos da Bolivia ou Amônia e Ureia, insumos importantes para a agricultura e que hoje também importamos.
Comparam com a Usina termoelétrica de Tubarão, na qual concordamos ser uma tecnologia ultrapassada, mas desconhecem que as novas termoelétricas que estão entrando em operação apresentam novas tecnologias. Tanto que no Japão 20% de sua matriz energética provem da geração de energia firme de termoelétricas a carvão, importando 100% do mineral, e a meta é chegar a 25% em 2025.
Enquanto lá as cinzas do rejeito servem para o aterro e para a expansão da termoelétrica sobre o mar na TEPCO Hitachinaka, aqui as cinzas são utilizadas na composição do cimento nas cimenteiras e lutamos para que o carvão tenha uma participação de 3% na matriz energética brasileira.
Espero que a voz das pessoas de bem, empreendedoras e responsáveis com a sustentabilidade econômica, social e ambiental prevaleça e que mais uma vez a luz resplandeça das trevas sem as trevas compreenderem, pois esta é uma das suas características.
Empresário
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