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Opinião

- Publicada em 19 de Junho de 2019 às 03:00

Estado enfrenta o problema das rodovias

Se, como prometido, a duplicação da ERS-118 for concluída até 2020, o Rio Grande do Sul terá completada uma obra que se tornou o símbolo dos problemas rodoviárias gaúchos por muitos anos. Reclamada por comerciantes, industriais e, muito mais, pelos milhares de moradores do seu percurso mais do que importante na Região Metropolitana de Porto Alegre, a ERS-118 aguardava uma decisão como a que foi tomada pelo governador Eduardo Leite (PSDB): será concluída até 2020, com verba de R$ 131 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Se, como prometido, a duplicação da ERS-118 for concluída até 2020, o Rio Grande do Sul terá completada uma obra que se tornou o símbolo dos problemas rodoviárias gaúchos por muitos anos. Reclamada por comerciantes, industriais e, muito mais, pelos milhares de moradores do seu percurso mais do que importante na Região Metropolitana de Porto Alegre, a ERS-118 aguardava uma decisão como a que foi tomada pelo governador Eduardo Leite (PSDB): será concluída até 2020, com verba de R$ 131 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A ERS-118 tem 21,5 quilômetros, e se inicia no seu entroncamento com a BR-116, em Sapucaia do Sul, indo até o entroncamento com a BR-290, a popular freeway, em Gravataí. A obra foi lançada em 2002, ou seja, há 17 anos, com diversos motivos e governos para não ser completada até agora.
O governador anunciou um total R$ 301,4 milhões para investir em rodovias, acessos a municípios e pontes, tudo reclamado há anos. A rigor, para pavimentar, concluir ou refazer rodovias o valor não é algo de magnitude, mas, finalmente, é uma iniciativa que o Rio Grande do Sul esperava há anos.
Não se está, evidentemente, criticando governos anteriores, pois sempre a falta notória de verbas foi o motivo alegado para a demora ou a não conclusão de obras. No entanto, é uma notícia alvissareira, pois sabemos que o Brasil ainda se movimenta pelo transporte terrestre, antes do que pelos sistemas ferroviário e fluvial, algo que também merece mais planejamento e atenção.
No mesmo caminho administrativo estadual, é fundamental que se pare com o ranço antiprogresso e se façam Parcerias Público-Privadas (PPPs) a fim de que o Rio Grande do Sul consiga sair desse marasmo que se eterniza, seja por qual motivo for.
Muitas empresas de fora do Estado, de São Paulo e de outras partes do País, além das estrangeiras, torcem o nariz para se instalar aqui alegando justamente o gargalo logístico infernal e sem solução que são as rodovias.
Fábricas e mais fábricas são bem-vindas. Mas não é só isso, pois a riqueza agropecuária gaúcha também está transitando por rodovias com pouca ou nenhuma conservação. Além disso, a Zona Sul do Estado reclama, há anos também, com movimentos de prefeitos e parlamentares, pela duplicação da BR-116. Um esforço conjunto, agora com o reforço de militares do Exército, em trecho de 50 quilômetros.
Concluir a duplicação da ERS-118 é um sonho que se tornará realidade quase duas décadas após sua idealização.
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