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Opinião

- Publicada em 28 de Maio de 2019 às 03:00

Compliance nosso de cada dia

Perdoai as pequenas inconformidades. Mas não nos deixeis cair em tentação e livrai-nos das fraudes, corrupções, desvios, vantagens ilícitas, lavagem de dinheiro e demais falcatruas.
Perdoai as pequenas inconformidades. Mas não nos deixeis cair em tentação e livrai-nos das fraudes, corrupções, desvios, vantagens ilícitas, lavagem de dinheiro e demais falcatruas.
Compliance é um tema recente em nosso País, quando comparado a outros. Os EUA, por exemplo, já tratam deste tema há mais de 50 anos. Nossa lei anticorrupção é somente de 2014. Muitas pessoas ainda não estão familiarizadas com o tema. Se tornou muito forte, principalmente após os escândalos da Operação Lava Jato, que trouxe muitos termos desconhecidos pelo povo, como acordo de leniência e responsabilização de pessoas jurídicas e grandes empresários envolvidos nos esquemas, que até presos foram. Apenas por curiosidade, na pesquisa da Transparency Internationalde 2018, o Brasil, dentre os 180 países avaliados está na posição 105, no que tange a percepção acerca da presença de corrupção. Dinamarca figura como primeira no ranking, ou seja, a menos corrupta do globo. Temos trabalho pela frente!
A palavra Compliance deriva do inglês - to comply, e significa estar em conformidade com algo (leis, regulamentos, códigos de conduta, políticas, etc.). Estar em conformidade significa prevenir acontecimentos indesejáveis como: danos de reputação e imagem organizacional, altos custos com processos legais de diversas áreas, má utilização de influência (poder) e até mesmo fraudes contábeis e desvios de verbas. Há um estudo americano que demonstra: a cada US$ 1 investido em Compliance, há uma possível economia de US$ 5, caso hajam problemas como os mencionados acima.
Qualquer empresa pode adotar um programa de Compliance, seja ela pequena, média, pública ou privada. Seguindo alguns passos essenciais como: avaliação da estrutura e dos riscos organizacionais, elaboração de programa e política de Compliance, código de conduta (com punições previstas) e sem esquecer o primordial: comunicar o programa aos envolvidos, treiná-los constantemente e garantir um canal para que, sigilosamente, denúncias possam chegar até o responsável pelo Compliance, com intuito de investigar e punir, se for o caso. Fechando um ciclo que deve ser encarado como um novo processo organizacional (contínuo) e não como um mero projeto de início, meio e fim. Se for para estar em Compliance, que não seja um programa de "fachada''.
Administrador e consultor
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