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Opinião

- Publicada em 20 de Maio de 2019 às 03:00

O repensar na Economia Criativa

A Economia Criativa (EC) é uma área que contribui e dialoga não apenas comas profissões originalmente denominadas criativas. Logo, se é uma área que pode contribuir com todas, também precisamos de todos: da multiplicidade de olhares, análises, experiências. Além disso, é válido repensar a ideia inicial de associar somente jovens à inovação. Jovens são bem-vindos, mas não só eles. A diversidade é um dos norteadores da EC, inicialmente a diversidade cultural. Se compreendermos cultura de forma abrangente, como pensamos e materializamos ideias - sim, precisamos de diferentes pessoas - histórias de vida, idades, profissões, costumes, lugares (e muito mais) para visões abertas sobre como problemas se constituem, e quais oportunidades eles nos abrem para enxergarmos soluções inovadoras. Uma das maiores contribuições da classe criativa é não somente fazer algo melhor, mas repensar o que é necessário. Tem uma história que acho ótima: o comércio da pimenta foi desestruturado pela refrigeração. Não interessava mais quão especial ou não era a pimenta, a substituição da necessidade do produto veio de outro setor. Ou seja, outras linguagens e outros modos de pensar sobre como resolver o problema da preservação de alimentos. Isso faz você lembrar de algum outro produto ou serviço? Precisamos abrir as bolhas das relações confortáveis, que nos asseguram que estamos certos, concordam conosco e compreender que ideias fora dessa extensão podem iluminar novas áreas. O pensamento único é tão danoso quanto a certeza a que ele conduz. Uma forma de inovar é estar em um grupo diverso de pessoas, perguntas, pontos de vista, experiências para compartilhar. Você não se torna mais inovador pela sua aparência, ou por usar um moletom amarrado na cintura - mas sim, por dialogar e construir cenários complexos, tão ricos quanto a e empreendedora Criativa na Sai Dessa - Economia Criativa
A Economia Criativa (EC) é uma área que contribui e dialoga não apenas comas profissões originalmente denominadas criativas. Logo, se é uma área que pode contribuir com todas, também precisamos de todos: da multiplicidade de olhares, análises, experiências. Além disso, é válido repensar a ideia inicial de associar somente jovens à inovação. Jovens são bem-vindos, mas não só eles. A diversidade é um dos norteadores da EC, inicialmente a diversidade cultural. Se compreendermos cultura de forma abrangente, como pensamos e materializamos ideias - sim, precisamos de diferentes pessoas - histórias de vida, idades, profissões, costumes, lugares (e muito mais) para visões abertas sobre como problemas se constituem, e quais oportunidades eles nos abrem para enxergarmos soluções inovadoras. Uma das maiores contribuições da classe criativa é não somente fazer algo melhor, mas repensar o que é necessário. Tem uma história que acho ótima: o comércio da pimenta foi desestruturado pela refrigeração. Não interessava mais quão especial ou não era a pimenta, a substituição da necessidade do produto veio de outro setor. Ou seja, outras linguagens e outros modos de pensar sobre como resolver o problema da preservação de alimentos. Isso faz você lembrar de algum outro produto ou serviço? Precisamos abrir as bolhas das relações confortáveis, que nos asseguram que estamos certos, concordam conosco e compreender que ideias fora dessa extensão podem iluminar novas áreas. O pensamento único é tão danoso quanto a certeza a que ele conduz. Uma forma de inovar é estar em um grupo diverso de pessoas, perguntas, pontos de vista, experiências para compartilhar. Você não se torna mais inovador pela sua aparência, ou por usar um moletom amarrado na cintura - mas sim, por dialogar e construir cenários complexos, tão ricos quanto a e empreendedora Criativa na Sai Dessa - Economia Criativa
Professora universitária
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