Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 17 de Maio de 2019 às 03:00

A cientificidade do ensino

Matteo Soares Ortigara
Pressuposto essencial à democracia é o "ser ativo" de quem a compõe. A democracia só é legítima quando aqueles que a constituem, o povo, for capaz de exercê-la com plena soberania e capacidade de fato. Por isso, compreendemos que a nação brasileira, só cumprirá com seus princípios constitucionais democráticos, quando possibilitar à população acesso aos instrumentos críticos e analíticos da sociedade: a sociologia e a filosofia, desde a base até a completude dos ensinos. Recente notícia do Governo Central anunciou o corte de 30% do orçamento das instituições públicas de ensino, focando na redução da carga horária da Sociologia e da Filosofia, pois não "geram retorno de fato". De fato, a qualidade do ensino prestado pelo Estado no decorrer dos últimos anos, no âmbito da Sociologia e da Filosofia, estava e está defasado. Matérias que, em sua natureza, possuem teor científico e têm por finalidade incitar o criticismo a partir do conhecimento dos fatos sociais e da evolução do "pensar" humano, tornaram-se meio para difamações políticas, ensino doutrinário e perda da cientificidade, ou seja, o seu propósito foi desconstruído. Vejo que o fator principal da crise político-social pelo Brasil, hoje vivenciada é justamente o posicionamento extremista dos governantes, atitudes essas que refletem no comportamento do povo.
Pressuposto essencial à democracia é o "ser ativo" de quem a compõe. A democracia só é legítima quando aqueles que a constituem, o povo, for capaz de exercê-la com plena soberania e capacidade de fato. Por isso, compreendemos que a nação brasileira, só cumprirá com seus princípios constitucionais democráticos, quando possibilitar à população acesso aos instrumentos críticos e analíticos da sociedade: a sociologia e a filosofia, desde a base até a completude dos ensinos. Recente notícia do Governo Central anunciou o corte de 30% do orçamento das instituições públicas de ensino, focando na redução da carga horária da Sociologia e da Filosofia, pois não "geram retorno de fato". De fato, a qualidade do ensino prestado pelo Estado no decorrer dos últimos anos, no âmbito da Sociologia e da Filosofia, estava e está defasado. Matérias que, em sua natureza, possuem teor científico e têm por finalidade incitar o criticismo a partir do conhecimento dos fatos sociais e da evolução do "pensar" humano, tornaram-se meio para difamações políticas, ensino doutrinário e perda da cientificidade, ou seja, o seu propósito foi desconstruído. Vejo que o fator principal da crise político-social pelo Brasil, hoje vivenciada é justamente o posicionamento extremista dos governantes, atitudes essas que refletem no comportamento do povo.
É inerente, a Sociologia como estava sendo abordada é falha; mas sua "insignificância" é caótica. Não se trata de lado A ou B estarem certos, nenhum está; estamos em desacordo com as diretrizes constitucionais. Nosso ensino e as políticas públicas são arbitrárias, o ensino é politizado, a crítica é feita em cima de políticas partidárias. A Sociologia e a Filosofia são desconstruídas, pois se afastam da ciência que lhes dá nome, mas não deixam de ser essenciais. Há que se possibilitar seu correto modo de aplicação, a ciência. Só vivenciaremos uma relação proativa quando governo e povo forem capazes de andar em um mesmo rumo, o da Constituição.
Estudante de Direito na Universidade de Passo Fundo
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO