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Opinião

- Publicada em 07 de Maio de 2019 às 03:00

Propaganda e o conhecimento, a herança

Numa reunião de pauta como estagiário convidado do Washington Post, em agosto de 1965, me foi dado o tema "Libertadores latino-americanos". Escolhi Simon Bolívar e desenvolvi minha prova de História. O chefe de redação do grande jornal me disse que eu deveria saber da minha nota na Famecos/Pucrs com o meu professor titular de História Cultural, irmão E. Clemente. Ao chegar, ouvi dele duas propostas. Se eu provasse onde li que Bolívar disse a San Martin da Eva Peron que ele estava sendo traído pelo Estado Maior para, no término da guerra com os espanhóis, atacar o Brasil, eu seria laureado com nota 10. Não valia falar que ouvi dizer ou em rádio. Convidei o irmão Clemente ao meu apartamento.
Numa reunião de pauta como estagiário convidado do Washington Post, em agosto de 1965, me foi dado o tema "Libertadores latino-americanos". Escolhi Simon Bolívar e desenvolvi minha prova de História. O chefe de redação do grande jornal me disse que eu deveria saber da minha nota na Famecos/Pucrs com o meu professor titular de História Cultural, irmão E. Clemente. Ao chegar, ouvi dele duas propostas. Se eu provasse onde li que Bolívar disse a San Martin da Eva Peron que ele estava sendo traído pelo Estado Maior para, no término da guerra com os espanhóis, atacar o Brasil, eu seria laureado com nota 10. Não valia falar que ouvi dizer ou em rádio. Convidei o irmão Clemente ao meu apartamento.
Foi e anotou o nome do autor da enciclopédia e o livro onde dizia que "numa reunião em Lima, comandada pelo herói venezuelano, gigante publicista da América Latina, estavam Artigas, do Uruguai, Sucre, do Panamá, O'Higgins, do Chile, e San Martin, Argentina, e este ouviu, perplexo, a informação do Bolívar que estava sendo traído pelo seu Estado Maior, que tinha a intenção de invadir o Brasil. E ele, Simon Bolívar, jamais faria isso. Nosso irmão e amigo San Martin respondeu que, se fosse verdade, iria ao desterro. Com a nota 10, recebi um convite nos 200 anos de Bolivar e fui inaugurar uma exposição no Aeroporto em Caracas e participei de um almoço com 100 colegas publicitários e, à noite, palestrei e fui homenageado por cerca de 300 pessoas da sociedade venezuelana.
Convidei o Randolfo Nolck, Publicista Latino-americano de 2015 do Festival de Gramado, para o 8º Prêmio Estudantil Internacional de Gramado, no dia 7 de junho na Cidade das Hortênsias e, com tristeza, fiquei sabendo que desativara a agência Nolck Latinoamerica. Agora, quando ouço o "drama" político que está vivendo o país que tem o maior lençol de petróleo no mundo, fico preocupado com o desfecho dessa crise, em respeito a Bolívar, amigo do Brasil, a Pátria Amada.
Publicitário e jornalista
 
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