Cais Mauá

Visconde de Mauá responsável por grandes investimentos e pioneiro nos serviços públicos no Brasil, organizou companhias de navegação à vapor no nosso Estado e no Amazonas. Implantou, em l852, a primeira ferrovia no País. Por ser contrário à guerra com o Paraguai, tornou-se pessoa não grata no Império, sofrendo boicotes que o levaram a bancarrota depois de ter colocado o Brasil às portas do desenvolvimento.

Hoje, nosso cais que leva seu nome, está jogado às traças. Trata-se de um porto fluvial de causar inveja a qualquer País. Um leito de rio navegável, largo, possibilitando a movimentação de barcaças e até navios com a estrutura já pronta para concorrer e se filiar com a atual conjuntura internacional que prioriza navios e trens na logística de transportes de carga e passageiros.

Serviços derrotados por interesses particulares que causam atraso e custos extremamente elevados de bens e serviços. Países desenvolvidos com governos visionários, aprimoraram seus serviços de transportes modernizando suas frotas de trens, barcaças e navios tornando-os cada vez mais seguros, atrativos e competitivos. Hoje, as modificações já realizadas do Gasômetro até o Pontal já possibilita à população desfrutar de nossa orla.

Pretendem acabar com um porto que uma extrema maioria no mundo não tem e as que têm cada vez mais os aperfeiçoam e utilizam impulsionando suas economias. Nosso desenvolvimento já foi travado pelo Império afastando pessoas como o Visconde de Mauá e acredito que mesmo em espírito ele esteja preservando nosso cais até que seus responsáveis o assumam com a responsabilidade necessária para otimizar a comunicação fluvial com inúmeras cidades gaúchas e o porto do Rio Grande, além de implementar um grande segmento econômico que é o turismo.