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Opinião

- Publicada em 25 de Abril de 2019 às 03:00

Dois caminhos para a mobilidade

Recentemente as ruas da Capital ficaram mais coloridas com a chegada das novas opções de transporte individual compartilhado oferecidas pelas empresas Yellow e Grin. As novidades são as bicicletas sem estação fixa e as patinetes elétricas, que tomaram as ruas de bairros como Cidade Baixa, Moinhos de Vento e Bom Fim. Um dia antes de chegarem, porém, já tramitava na Câmara de Vereadores um projeto para regulamentar os serviços, com exigências que podem inviabilizar sua operação, como a de ter um canal de atendimento 24 horas e prazo de duas horas para que patinetes reportados como mal estacionados sejam recolhidos. Paralelamente, a prefeitura reajustava o valor das passagens de ônibus e as concessionárias de transporte público da Região Metropolitana pediam a proibição do Uber Juntos, modalidade do aplicativo que permite o compartilhamento de viagens e divisão do valor, baixando ainda mais o preço para usuários do serviço. A experiência tem demonstrado que as melhores soluções para o transporte não surgem dos escritórios de governos e dos modelos de prestação de serviços a eles submetidos, mas das inovações trazidas ao mercado por empreendedores, que resultam em mais opções e menores preços a consumidores e mais liberdade a colaboradores. De quebra, os novos modais de transporte também geram efeitos positivos na mobilidade urbana, reduzindo a demanda por vagas de estacionamento e possibilitando uso mais eficiente e dinâmico das ruas e espaços da cidade. Enquanto o setor privado apresenta soluções aos problemas de mobilidade, políticos prejudicam aquilo que funciona via regulamentações e o setor público busca proteger um sistema atrasado das inovações do mercado. Já passou da hora de mudarmos essa mentalidade.
Recentemente as ruas da Capital ficaram mais coloridas com a chegada das novas opções de transporte individual compartilhado oferecidas pelas empresas Yellow e Grin. As novidades são as bicicletas sem estação fixa e as patinetes elétricas, que tomaram as ruas de bairros como Cidade Baixa, Moinhos de Vento e Bom Fim. Um dia antes de chegarem, porém, já tramitava na Câmara de Vereadores um projeto para regulamentar os serviços, com exigências que podem inviabilizar sua operação, como a de ter um canal de atendimento 24 horas e prazo de duas horas para que patinetes reportados como mal estacionados sejam recolhidos. Paralelamente, a prefeitura reajustava o valor das passagens de ônibus e as concessionárias de transporte público da Região Metropolitana pediam a proibição do Uber Juntos, modalidade do aplicativo que permite o compartilhamento de viagens e divisão do valor, baixando ainda mais o preço para usuários do serviço. A experiência tem demonstrado que as melhores soluções para o transporte não surgem dos escritórios de governos e dos modelos de prestação de serviços a eles submetidos, mas das inovações trazidas ao mercado por empreendedores, que resultam em mais opções e menores preços a consumidores e mais liberdade a colaboradores. De quebra, os novos modais de transporte também geram efeitos positivos na mobilidade urbana, reduzindo a demanda por vagas de estacionamento e possibilitando uso mais eficiente e dinâmico das ruas e espaços da cidade. Enquanto o setor privado apresenta soluções aos problemas de mobilidade, políticos prejudicam aquilo que funciona via regulamentações e o setor público busca proteger um sistema atrasado das inovações do mercado. Já passou da hora de mudarmos essa mentalidade.
Vereador de Porto Alegre (Partido Novo)
 
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