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Opinião

- Publicada em 25 de Abril de 2019 às 03:00

Produtividade e a política monetária

No mundo capitalista uma das grandes preocupações dos ministros da economia dos países é assegurar a capacidade de compras da moeda em circulação, ou seja, manter o índice de inflação nos patamares estabelecidos. À medida que a inflação começa a se tornar descontrolável, a capacidade de consumo da população começa a reduzir-se e comprometer o fluxo circular da renda conforme demonstrou na década de 1990 o economista britânico John Maynard Keynes. Estimular o consumo eleva o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) quer pela manutenção do poder de compra dos salários ou pela elevação do custo do crédito.
No mundo capitalista uma das grandes preocupações dos ministros da economia dos países é assegurar a capacidade de compras da moeda em circulação, ou seja, manter o índice de inflação nos patamares estabelecidos. À medida que a inflação começa a se tornar descontrolável, a capacidade de consumo da população começa a reduzir-se e comprometer o fluxo circular da renda conforme demonstrou na década de 1990 o economista britânico John Maynard Keynes. Estimular o consumo eleva o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) quer pela manutenção do poder de compra dos salários ou pela elevação do custo do crédito.
Portanto, entre os principais objetivos da política monetária a ser perseguida pelos ministros da economia é a de manter o poder de compra da moeda. A principal ferramenta que fazem uso os ministros para atender a esse objetivo é a taxa de juros e suas flutuações. Entendendo a moeda como um produto e a taxa de juros como seu preço, quanto mais elevada for a taxa de juros (mensal/anual) maior será o valor dessa moeda, e portanto, menos moeda será necessário para se adquirir outros bens ou serviços comercializados no mercado. Por outro lado, há efeitos adversos na economia que se manifestam em decorrência do impacto desse tipo de decisão de elevar-se a taxa de juros: o aumento do custo (preço) do dinheiro, a redução do crédito e a elevação do endividamento das famílias. Uma alternativa a esse impasse seria o de estimular a elevação da produtividade em todos os setores da economia (primário, secundário e terciário) de forma a promover a redução dos custos associados às atividades de cada setor. Para concluir, a busca pela produtividade entre os agentes econômicos fará com que os preços finais dos produtos, mercadorias e serviços sejam reduzidos ampliando assim a capacidade de consumo das famílias elevando o poder de compra da moeda sem as manobras do Banco Central. Simples assim.
Consultor empresarial
 
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