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Opinião

- Publicada em 17 de Abril de 2019 às 03:00

Comércio e a reaproximação com Israel

Em recente visita do presidente em exercício, general Hamilton Mourão, à Confederação Israelita do Brasil em São Paulo, o Estado brasileiro sinalizou publicamente uma nova direção diplomática e comercial. Na ocasião, em que estavam presentes as principais lideranças da comunidade judaica no País, para além da parceria econômica entre Brasil e Israel, foi ressaltada a importância dos valores judaicos na vida cultural do povo brasileiro, que fundamenta um lastro histórico de relações bilaterais. Embora o comércio entre as duas nações ainda não seja significativo (65º lugar no ranking das exportações de 2018), tudo leva a crer que haverá nos próximos anos um incremento considerável na balança comercial entre os dois países.
Em recente visita do presidente em exercício, general Hamilton Mourão, à Confederação Israelita do Brasil em São Paulo, o Estado brasileiro sinalizou publicamente uma nova direção diplomática e comercial. Na ocasião, em que estavam presentes as principais lideranças da comunidade judaica no País, para além da parceria econômica entre Brasil e Israel, foi ressaltada a importância dos valores judaicos na vida cultural do povo brasileiro, que fundamenta um lastro histórico de relações bilaterais. Embora o comércio entre as duas nações ainda não seja significativo (65º lugar no ranking das exportações de 2018), tudo leva a crer que haverá nos próximos anos um incremento considerável na balança comercial entre os dois países.
Como resultado da visita de Jair Bolsonaro à Israel, foram estabelecidas algumas parcerias institucionais e estratégicas de grande alcance. Talvez a mais significativa seja a abertura de um escritório de negócios em Israel/Jerusalém para facilitar o comércio entre empresários dos dois países. Há previsão, igualmente, de auxílio mútuo e trocas de informações sobre tecnologia, ciência e segurança, o que, por si só, já confere maior credibilidade e confiança para futuros investimentos no Brasil.
Em contrapartida, o Estado de Israel se comprometeu a ajudar o Brasil, nas instâncias diplomáticas internacionais, a ingressar como membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE, clube dos países mais ricos do mundo. Trata-se de um passo importante para a consolidação da imagem do Brasil no mercado global. A título de curiosidade, Israel é o país com o maior número de empresas listadas no Nasdaq - atrás apenas de Estados Unidos e Canadá. Abre-se, desta forma, uma nova janela de oportunidades para o comércio internacional, o que poderá beneficiar igualmente as empresas gaúchas.
Advogado e professor da Escola Superior de Advocacia
 
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