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Opinião

- Publicada em 12 de Abril de 2019 às 03:00

Mais fiscalização e menos tragédias

Os crimes da Vale em Mariana e Brumadinho, a queda da ciclovia no Rio de Janeiro ou do viaduto em Belo Horizonte e a tragédia da Kiss têm muito em comum. São fatos que comprovam a prioridade que a sociedade dá aos interesses privados e individuais sobre os interesses públicos e coletivos.
Os crimes da Vale em Mariana e Brumadinho, a queda da ciclovia no Rio de Janeiro ou do viaduto em Belo Horizonte e a tragédia da Kiss têm muito em comum. São fatos que comprovam a prioridade que a sociedade dá aos interesses privados e individuais sobre os interesses públicos e coletivos.
Em todos os casos, houve descaso com as exigências técnicas e legais, desrespeito aos profissionais, aprovações "compradas" e "vista grossa" na fiscalização, promiscuidade entre agentes públicos e privados corruptos e gananciosos. Uma triste constatação é que essas tragédias seriam evitáveis com o atendimento da lei, com o conhecimento técnico e com o uso das novas tecnologias. Um projeto bem feito e uma obra bem executada garantem segurança. O arquiteto e urbanista é o profissional que pode assegurar isso. Desde uma pequena reforma, a construção de uma casa ou de um grande edifício. Uma praça, um parque, um bairro e até o plano diretor da cidade. A preservação e recuperação do patrimônio cultural, até temas de sustentabilidade e meio ambiente. É o responsável pelo projeto e pela execução da obra. O projeto, fundamental por ser a antecipação da solução da construção, não deve ser visto como um gasto, e sim como investimento em qualidade e eficiência. Esses profissionais são fiscalizados pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-RS), autarquia pública que zela pela ética profissional e garante que as atividades não sejam exercidas por leigos, para colocar em risco a sociedade. Buscando ampliar a sua atuação e reforçar a presença no interior, estão sendo implantados Escritórios Regionais. O primeiro foi inaugurado em Santa Maria e, até 2020, devem ser abertos em Pelotas, Caxias do Sul e Passo Fundo. Os projetos e obras devem atender às necessidades dos clientes e também de toda sociedade. Uma edificação faz parte da cidade, da paisagem e deve melhorar o ambiente de toda a comunidade.
Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo/RS
 
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