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Opinião

- Publicada em 11 de Abril de 2019 às 03:00

Para que privatizar?

A polarização sobre o tema privatizações é conhecida de todos. De um lado, os que a defendem com um fim em si mesmo. De outro, os que creem que o Estado tudo deve prover. Os extremos por vezes compartilham os mesmos atributos. Nutrem a cegueira das paixões ideológicas, o idealismo doutrinário, os pré-conceitos arraigados. É um debate em que a racionalidade e o equilíbrio costumam ser as primeiras vítimas, logo seguidas pelas considerações sobre o bem comum. Assim como nas nossas decisões individuais, também na política a finalidade é aquilo que dá sentido às nossas ações, de modo que esse debate precisar ser colocado em perspectiva a partir da seguinte questão: para que privatizar? A resposta a essa pergunta precisa ser dada com olhos abertos para a realidade do Rio Grande do Sul. Infelizmente, o nosso Estado tem sérias dificuldades para entregar à população aquilo que dele se espera. Há deficiências gritantes na segurança, na saúde, na educação e na infraestrutura. Na raiz dessas deficiências, temos um orçamento público cronicamente deficitário, que suga recursos da economia gaúcha sem que se apresente o devido retorno à sociedade. Suprir essas deficiências passa necessariamente pelo equacionamento da dívida com a União e por mais racionalidade no uso dos recursos públicos.
A polarização sobre o tema privatizações é conhecida de todos. De um lado, os que a defendem com um fim em si mesmo. De outro, os que creem que o Estado tudo deve prover. Os extremos por vezes compartilham os mesmos atributos. Nutrem a cegueira das paixões ideológicas, o idealismo doutrinário, os pré-conceitos arraigados. É um debate em que a racionalidade e o equilíbrio costumam ser as primeiras vítimas, logo seguidas pelas considerações sobre o bem comum. Assim como nas nossas decisões individuais, também na política a finalidade é aquilo que dá sentido às nossas ações, de modo que esse debate precisar ser colocado em perspectiva a partir da seguinte questão: para que privatizar? A resposta a essa pergunta precisa ser dada com olhos abertos para a realidade do Rio Grande do Sul. Infelizmente, o nosso Estado tem sérias dificuldades para entregar à população aquilo que dele se espera. Há deficiências gritantes na segurança, na saúde, na educação e na infraestrutura. Na raiz dessas deficiências, temos um orçamento público cronicamente deficitário, que suga recursos da economia gaúcha sem que se apresente o devido retorno à sociedade. Suprir essas deficiências passa necessariamente pelo equacionamento da dívida com a União e por mais racionalidade no uso dos recursos públicos.
Com tantas carências em serviços essenciais, faz sentido o Rio Grande investir R$ 1,6 bilhão na distribuição de gás encanado? Faz sentido ter que cobrir um déficit de R$ 700 milhões em uma empresa de distribuição de energia? Em nosso entender não faz sentido, pois a iniciativa privada tem condições de fazê-lo muito melhor do que Estado, que deve direcionar seus esforços para servir à população naquilo que só ele pode fazer.
Deputado estadual (PSDB)
 
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