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Opinião

- Publicada em 08 de Abril de 2019 às 03:00

Brasil e Israel, tudo nos aproxima

O Brasil vai estabelecer escritório comercial em Jerusalém, na agora definida capital administrativa de Israel. Eu pergunto: E daí? Que grande tragédia isto representa? Convenhamos, tal fato impõe êxodo de populações, impede a prática de alguma religião? Não? Bem, então, sob sua administração, Israel estabelece a capital do país onde desejar. E o Brasil, como Estado soberano, mantém as relações com Israel no nível que bem quiser, ninguém tem nada a ver com isso. Os brasileiros não desmerecem os árabes ou o Islã, porém, quem decide os interesses da nossa nação são os brasileiros. Ah! O Brasil será prejudicado comercialmente, mas a política externa de um país não pode ser pautada pela venda de commodities (o que vem sendo a prática nas últimas décadas). O Brasil não é um armazém. As relações externas orientam-se por perspectivas muito além do compra e vende.
O Brasil vai estabelecer escritório comercial em Jerusalém, na agora definida capital administrativa de Israel. Eu pergunto: E daí? Que grande tragédia isto representa? Convenhamos, tal fato impõe êxodo de populações, impede a prática de alguma religião? Não? Bem, então, sob sua administração, Israel estabelece a capital do país onde desejar. E o Brasil, como Estado soberano, mantém as relações com Israel no nível que bem quiser, ninguém tem nada a ver com isso. Os brasileiros não desmerecem os árabes ou o Islã, porém, quem decide os interesses da nossa nação são os brasileiros. Ah! O Brasil será prejudicado comercialmente, mas a política externa de um país não pode ser pautada pela venda de commodities (o que vem sendo a prática nas últimas décadas). O Brasil não é um armazém. As relações externas orientam-se por perspectivas muito além do compra e vende.
Ora, é bom que todos saibam, a ligação do Brasil com os judeus é histórica e se inicia no surgimento do grande império português, onde os judeus estruturaram a base financeira e comercial daquele país, que nos legou o Brasil de hoje. Nestas terras tropicais, os cristãos novos ou cripto judeus tiveram marcante atuação nas artes e ofícios. E o Brasil retribuiu, contribuindo no trabalho de fundação do Estado de Israel, cujo epílogo guardado nas páginas da História foi na presidência de Oswaldo Aranha na Assembleia Geral da ONU, quando reconhecida a existência do Estado hebreu.
Aproximar-se de Israel, para o Brasil, é caminho natural, não desmerece povo algum e nem desfaz amizades com países islâmicos. A história será escrita sem que interesses ocultos dirijam Brasil. O cinzel judaico ajudou a dar forma ao Brasil. Israel será valioso parceiro intelectual, cultural, espiritual e comercial. E é provável que, numa política conciliadora, o Brasil possa ajudar, em muito, a diminuir as tensões no Oriente Médio. O resto é política que visa tornar a nação brasileira joguete de interesses globalistas.
Engenheiro e consultor
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