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Opinião

- Publicada em 05 de Abril de 2019 às 03:00

EPTC: máquina de multas?

Volta e meia alguém diz que a EPTC multa demais. Eu concordo. Afinal, nunca vi nenhum veículo parar sobre a faixa de pedestres com o sinal fechado ou desrespeitar o limite de velocidade. Nunca encontrei carros fechando o cruzamento e prejudicando a circulação nem bloqueando a via. Tampouco motoristas mexendo no celular e automóveis parados em local proibido ou estacionados em esquinas. E os pedestres são os maiores prejudicados não é mesmo?
Volta e meia alguém diz que a EPTC multa demais. Eu concordo. Afinal, nunca vi nenhum veículo parar sobre a faixa de pedestres com o sinal fechado ou desrespeitar o limite de velocidade. Nunca encontrei carros fechando o cruzamento e prejudicando a circulação nem bloqueando a via. Tampouco motoristas mexendo no celular e automóveis parados em local proibido ou estacionados em esquinas. E os pedestres são os maiores prejudicados não é mesmo?
Pois nunca atravessam a rua fora da faixa nem se aventuram entre os carros. Se fosse assim, não haveria motivos para multar. Infelizmente, o que ocorre na capital gaúcha é o oposto.
Praticamente todos nós, e aí me incluo, já praticamos estas infrações (sim, todas estão previstas no Código de Trânsito), mas a frequência com que vemos isto acontecer em nossa cidade é alarmante.
Basta prestar um pouco de atenção nos seus deslocamentos. Tenho certeza que você contará mais de 10 infrações até chegar ao seu destino. Seria, então, o porto-alegrense o maior culpado pelo caos no trânsito? Talvez. Pois parece que aqui não aceitamos o tráfego e não agimos de forma a minimizar seus impactos (inclusive sobre a saúde).
Porto Alegre tem cerca de 900 mil veículos. Com este número é muito difícil não haver congestionamento, principalmente quando falta planejamento de mobilidade urbana e cada motorista quer ser o primeiro a chegar.
Muitas vezes, "perder" trinta segundos significa facilitar a passagem de mais de uma dezena de veículos e desobstruir o trânsito, o que beneficiará a todos nos quilômetros seguintes.
Dirigir na Capital nos horários de pico é uma prova de resistência, ainda mais em um cenário de constante desrespeito às normas de trânsito, onde, às vezes, a punição pode ser a solução.
Se é verdade que a EPTC é uma máquina de multas, não deveríamos, nós, sermos motoristas melhores?
Vereador (PP)
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