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Opinião

- Publicada em 04 de Abril de 2019 às 03:00

Vamos fortalecer o nosso porto

A proposta de construção de um porto marítimo em Torres divide opiniões. A minha é clara: sou contra! Temos um complexo portuário consolidado em Rio Grande, que tem registrado quebras de recorde na movimentação de cargas. No entanto, a situação não corre às mil maravilhas. Nosso custo logístico é elevado em função de estradas que carecem de duplicação, de tarifas de pedágio caríssimas e de dificuldades para realizar as dragagens de manutenção. Não é lógico investir R$ 1 bilhão em um terminal novo, mesmo que os recursos sejam privados. O terminal de Torres vai precisar de infraestrutura auxiliar. Apesar de o projeto ainda não estar concluído, já se fala na construção de molhes e de um acesso à BR-101, além de adequações na Estrada do Mar.
A proposta de construção de um porto marítimo em Torres divide opiniões. A minha é clara: sou contra! Temos um complexo portuário consolidado em Rio Grande, que tem registrado quebras de recorde na movimentação de cargas. No entanto, a situação não corre às mil maravilhas. Nosso custo logístico é elevado em função de estradas que carecem de duplicação, de tarifas de pedágio caríssimas e de dificuldades para realizar as dragagens de manutenção. Não é lógico investir R$ 1 bilhão em um terminal novo, mesmo que os recursos sejam privados. O terminal de Torres vai precisar de infraestrutura auxiliar. Apesar de o projeto ainda não estar concluído, já se fala na construção de molhes e de um acesso à BR-101, além de adequações na Estrada do Mar.
Não bastasse isso, o novo porto iria sobrecarregar rodovias como a BR-386 e a freeway, que já vivem estranguladas em períodos de escoamento de safra e durante o veraneio.
Temos nos mobilizado para resolver os problemas que afetam a competitividade do porto do Rio Grande. Grupo liderado pelo governador Eduardo Leite reúne deputados, prefeitos, vereadores e lideranças empresariais das regiões Sul e Costa Doce para cobrar da União a conclusão da duplicação da BR-116. Tenho recorrido a órgãos como ANTT e MPF, para suscitar debate sobre a revisão de preços dos pedágios do Polo Pelotas, que são os mais caros do Estado. Há uma dragagem de manutenção em andamento, que está custando ao governo federal cerca de R$ 440 milhões. Na Assembleia, lançarei em 24 de abril a Frente Parlamentar dos Portos, Hidrovias e Polo Naval do RS, para debater essas questões. Devemos centrar nossos esforços na melhoria da competitividade do nosso porto marítimo. A região Sul, especialmente Rio Grande, assistiu o fim do sonho dourado do Polo Naval, que deixou um rastro de desemprego e desesperança na população. Nós não merecemos esse golpe de misericórdia!
Deputado estadual (MDB)
 
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