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Opinião

- Publicada em 03 de Abril de 2019 às 03:00

Automação avança em diversos setores da economia

A automação e as transformações digitais são realidades que vieram para ficar. E avançam, a cada, nos mais diversos setores da economia. Seja nos países economicamente mais avançados do mundo, seja nas nações ainda em desenvolvimento, é uma mudança irreversível.
A automação e as transformações digitais são realidades que vieram para ficar. E avançam, a cada, nos mais diversos setores da economia. Seja nos países economicamente mais avançados do mundo, seja nas nações ainda em desenvolvimento, é uma mudança irreversível.
No Brasil, por exemplo, a automação está chegando, gradativamente, também, aos supermercados. A mudança, presente no mundo dos negócios, avança a passos largos no varejo.
Um fato recente, que ilustra bem esse novo momento, foi o anúncio do grupo Carrefour Brasil, que promoveu o lançamento do primeiro supermercado 100% autônomo da América Latina, com a abertura de uma loja conceito.
A unidade, inaugurada no final de março no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, não conta com operadores de caixa. Com funcionamento 24 horas, a loja tem foco no food service, snacks, bebidas, produtos de limpeza e higiene pessoal e orgânicos.
A unidade tem um sistema de pagamento conhecido como Radio Frequency Identification (RFI) para a identificação automática dos produtos via sinais de rádio.
Para entrar ou sair da loja, o cliente escolhe entre o reconhecimento facial e a leitura do QRCode para a abertura da primeira porta de acesso. Na saída, o cliente fica entre duas portas de vidro enquanto os itens comprados são identificados pela frequência de rádio. Concluída a leitura, o cliente apenas confirma a compra para deixar a loja. O valor é debitado no cartão de crédito cadastrado pelo consumidor.
É fato, a tecnologia veio e continua chegando para ficar. Ou todos se adaptam aos novos modelos, ou a concorrência deixará para trás aqueles que não aceitam, não como deveriam, as inovações.
Na Alemanha e na França estão ocorrendo justamente exposições sobre robôs que substituirão atividades humanas. Evidentemente que a inteligência humana não será substituída. No entanto, tarefas sim, como já está ocorrendo em vários setores.
Reportagens publicadas pelo Jornal do Comércio, que acompanha in loco a Feira de Hannover, estão mostrando diariamente, ao longo desta semana, as mudanças tecnológicas, especialmente na indústria.
São avanços que vão ajudar na produtividade, na qualidade dos produtos e também no gerenciamento das tarefas. Casos que parecem saídos de um filme de ficção científica já são realidade, com uso prático por diversas empresas.
No caso do varejo, antes mencionado, tem um lado bom, que é um serviço automatizado, e, outro, nem tanto, pois o efeito imediato é desemprego no rastro da popularização dos robôs.
Evidentemente, com o passar do tempo, novas funções vão surgindo - muitas profissões dessas ainda nem existem. Com isso, caberá aos governos e à sociedade trabalharem para fazer a economia crescer e o País voltar a gerar emprego.
A realidade, parece, será - em alguns nichos - de supermercados sem mais funcionários de atendimento, mas com tudo registrado virtualmente, o que é algo inimaginável há poucos anos.
Que todos entendam a modernidade tecnológica - algo que já encanta a juventude - e tratem de usá-la ou adaptar-se. O mundo não dá voltas ao passado, só tem futuro.
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