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Opinião

- Publicada em 01 de Abril de 2019 às 03:00

Ensinamentos de quem sabe

Quando me elegi vereadora de Porto Alegre, há 10 anos, mesmo com as diferenças ideológicas, a maior aproximação na casa foi com o então vereador João Dib (PP) e muitos de seus ensinamentos. Ensinamentos estes que, até hoje, me são de grande valia como deputada estadual no Parlamento gaúcho. Escrevo, depois de ler atentamente sua entrevista no Jornal do Comércio: "Servidores não são o problema, mas a solução". Dib nos ensina, com maestria, e aponta um engrossamento na criação de órgãos burocráticos e cargos que servem para o aparelhismo e o atendimento às coligações sobre os secretários adjuntos e outros.
Quando me elegi vereadora de Porto Alegre, há 10 anos, mesmo com as diferenças ideológicas, a maior aproximação na casa foi com o então vereador João Dib (PP) e muitos de seus ensinamentos. Ensinamentos estes que, até hoje, me são de grande valia como deputada estadual no Parlamento gaúcho. Escrevo, depois de ler atentamente sua entrevista no Jornal do Comércio: "Servidores não são o problema, mas a solução". Dib nos ensina, com maestria, e aponta um engrossamento na criação de órgãos burocráticos e cargos que servem para o aparelhismo e o atendimento às coligações sobre os secretários adjuntos e outros.
Ao que parece, o atual prefeito de Porto Alegre é integrante da mesma linha política de João Dib, mas, mesmo assim, de forma oportunista, escolhe o lado mais fraco para combater o tal "déficit": os servidores públicos. Afinal, agora, é moda atirar nossos servidores aos leões. O quadro fixo de uma gestão nasce qualificado ao ingressar através de provas iguais para todos. No período de ocupação das funções, adquire, ainda mais, conhecimentos sobre a máquina pública, podendo dizer, sem qualquer receio, que formam a inteligência do Estado e são os verdadeiros responsáveis pelo andamento das administrações. Os cargos de confiança o são porque se assimilam ao pensamento do agente político elevado à condição de primeiro gestor dos órgãos públicos, mas sem esquecer que têm vida curta e não completam os projetos, desde o planejamento, início, andamento e finalização. Logo, como afirma Dib, erra o atual prefeito ao escolher os servidores como bode expiatório de seus problemas. Erra o prefeito ao menosprezar a inteligência do Estado e abrir mão da parceria tão necessária ao bom andamento de uma gestão, que todos queremos precípua. Da mesma forma, seria bom que o atual governador do Estado também passasse seus olhos pela matéria em questão e ensinamentos de Dib. Quem sabe, também lhe servisse como aprendizado.
Deputada estadual (PDT)
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