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Opinião

- Publicada em 29 de Março de 2019 às 03:00

Educação Básica e investimentos

Os investidores que foram atraídos ao Ensino Superior pelas políticas de acesso dos anos 1990 estão se voltando para a Educação Básica e seus valores, como agregar valor social, cultural e ajudar a construir uma sociedade diferenciada pela formação dos cidadãos.
Os investidores que foram atraídos ao Ensino Superior pelas políticas de acesso dos anos 1990 estão se voltando para a Educação Básica e seus valores, como agregar valor social, cultural e ajudar a construir uma sociedade diferenciada pela formação dos cidadãos.
Há também um poderoso fundamento financeiro: o indicador dado pela divisão do LTV (Life Time Value - quantidade de valor que um cliente contribui para a sua empresa ao longo da vida) pelo CAC (Custo de Aquisição de Clientes) fica entre 50 e 83 numa escola básica, enquanto startups valiosas ostentam indicador entre 10 e 15.
Além disso, para apenas 2.500 Instituições de Ensino Superior, há mais de 36.000 de Educação Básica, cada uma com não mais de 2.000 alunos.
A receita é previsível, pois os tíquetes médios são dados e conhecidos pelo posicionamento institucional e quanto às horas aulas/dia e atividades oferecidas. A evasão é abaixo de um dígito. A inadimplência é baixa e recuperável em menos de dois anos.
Um atrativo a mais é a oferta de serviços e atividades complementares. A receita das escolas supera R$ 60 bilhões/ano, mas as famílias dispendem mais R$ 40 bilhões em programas como reforço escolar, inglês, atividades físicas e artísticas, que podem ampliar a receita em 66,7%. Some-se 15% aos resultados operacionais pela otimização de processos administrativos e a composição supera em muito a dos anos 1990.
Presidente da Fundação de Apoio à Tecnologia
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