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Opinião

- Publicada em 28 de Março de 2019 às 03:00

Como saber viver...

Saber viver é saber perder menos em cada situação de nossas vidas. Estamos constantemente sofrendo perdas em razão das escolhas que realizamos. Perdemos nossa saúde, perdemos nossa liberdade, perdemos nosso tempo e em tempo, perdemos aos poucos nossas esperanças. Conforme cita Barry Schwartz (2004), "Somos nada mais, nada menos do que as escolhas que realizamos". Ao escolhermos algo, abrimos mão de muitas outras opções que estavam disponíveis cujos desdobramentos e implicações não mais conheceremos.
Saber viver é saber perder menos em cada situação de nossas vidas. Estamos constantemente sofrendo perdas em razão das escolhas que realizamos. Perdemos nossa saúde, perdemos nossa liberdade, perdemos nosso tempo e em tempo, perdemos aos poucos nossas esperanças. Conforme cita Barry Schwartz (2004), "Somos nada mais, nada menos do que as escolhas que realizamos". Ao escolhermos algo, abrimos mão de muitas outras opções que estavam disponíveis cujos desdobramentos e implicações não mais conheceremos.
A angústia de ter realizado as escolhas acertadas torna-se superada quando percebemos que em todas as circunstancias haveria perdas diante daquelas escolhas rejeitadas.
Daniel Kahneman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 2002, junto com seu falecido colega Amós Tversky, se debruçaram sobre o tema da economia comportamental onde concluíram de que ao invés de sermos identificados como homo economicus em que nossas decisões são pautadas na busca pela maximização dos resultados, nos caberia melhor à pecha de homo loser (o autor) em que nossas decisões tentam evitar se não minimizar as possíveis perdas. "Somos muito mais sensíveis às perdas dos que aos ganhos" afirmam eles.
Remoemo-nos em sentimentos de culpa e medo diante das decisões a serem tomadas, procrastinando-as para momentos melhores que na verdade tornam-se menos incertos pela sua constante presença em nossa consciência tornando-os realidades ainda não ocorridas. Porém, deixamos de viver o presente sofrendo pelo futuro que desconhecemos e as perdas que poderíamos incorrer. Não querendo ser redundante, pura perda de tempo.
Para concluir, saber viver é valorizar o presente e as escolhas que fizemos gerenciando suas implicações e consequências, nem melhores nem piores daquelas que nunca saberemos a não ser que também resultariam em perdas desconhecidas.
Professor e consultor empresarial
 
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