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Opinião

- Publicada em 25 de Março de 2019 às 01:00

O cerco aos crimes do campo

A segurança pública - no campo e na cidade - tem sido uma de minhas prioridades na Assembleia Legislativa, desde o início de meu primeiro mandato. Desde 2017, presido a Frente Parlamentar de Combate aos Crimes Agropecuários, criada para discutir soluções para o grave problema do abigeato e do roubo de insumo e máquinas agrícolas.
A segurança pública - no campo e na cidade - tem sido uma de minhas prioridades na Assembleia Legislativa, desde o início de meu primeiro mandato. Desde 2017, presido a Frente Parlamentar de Combate aos Crimes Agropecuários, criada para discutir soluções para o grave problema do abigeato e do roubo de insumo e máquinas agrícolas.
O abigeato representa 70% dos crimes rurais, num estado que tem no agro mais de 40% do seu PIB. Envolve crimes de sonegação fiscal, contrabando, ambiental, de maus tratos aos animais e de saúde pública. Da Frente Parlamentar surgiu a proposta, que levei ao então secretário de Segurança Pública do governo Sartori, Cezar Schirmer, para a criação de uma Delegacia de Polícia Especializada no Combate aos Crimes Rurais e Abigeato (Decrab). O governo acatou a minha proposta e hoje já existem três delegacias: em Bagé, em Santiago e em Cruz Alta. Ainda virão mais duas. A Decrab foi a primeira delegacia deste tipo no País. Mas minha proposta é instalar uma Decrab em cada região do Estado. Também criamos, no ano passado, uma campanha para incentivo ao registro de ocorrências de crimes contra o agronegócio, como roubos de animais, de máquinas e de agroquímicos. A falta de informações é um dos principais entraves no combate ao crime organizado no campo. Segundo a Decrab, desde abril de 2018 a Polícia Civil realizou 214 mandados de busca e apreensão e 61 prisões, desbaratando quadrilhas especializadas que atuavam neste tipo de crime. Nos primeiros meses de atuação da delegacia, o roubo de animais caiu cerca de 30%. No primeiro mês deste ano, a redução foi de 40%. Neste ano, vamos expandir as ações da Frente Parlamentar para o combate aos crimes envolvendo contrabando, falsificação e roubo de agroquímicos, que, além de lesarem o patrimônio de produtores, envolvem crimes ambientais e riscos à saúde pública.
Em 2017, a venda de defensivos no Brasil atingiu aproximadamente R$ 28 bilhões. O comércio ilegal destes produtos representa 20% do total no País. O Rio Grande do Sul gasta quase R$ 4 bilhões com defensivos. Estima-se que, deste total, quase R$ 700 milhões fiquem com o comércio de defensivos ilegais. Não podemos cruzar os braços diante desta situação. É hora de fecharmos o cerco aos crimes do campo.
Deputado estadual (PP)
 
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