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Opinião

- Publicada em 25 de Março de 2019 às 01:00

A cidade que pouca gente vê

No aniversário de Porto Alegre, quero tratar de uma cidade que pouca gente vê. Em uma capital com 1,5 milhão de habitantes, quase 1/5 da população precisa de algum tipo de ajuda. Atualmente, há 287 mil CPFs cadastrados para acompanhamento da Fundação de Assistência e Cidadania (Fasc). Durante o verão, há mais de 200 mil pessoas que ficam sem água, e 44% da cidade não conta com tratamento de esgoto. É uma situação dramática que deve provocar reflexão em todos nós. As quase 300 mil pessoas atendidas pela Fasc chegaram a esta situação pelos mais diversos motivos, como desemprego, consumo de drogas, violência doméstica, crianças em exploração de trabalho infantil, abandono familiar, pobreza econômica, moradias em áreas dominadas pelo tráfico de drogas, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas etc. Na instituição, são oferecidos atendimentos como acolhimento institucional para crianças e adolescentes que são retirados de suas famílias como forma de proteção, abordagem social de rua, visitas domiciliares e acompanhamento de famílias, atendimento em programas sociais no turno inverso ao da escola, entre outros. Tenho colocado esta situação a cada oportunidade que tenho. Porque o sentido de existir a máquina pública é tirar um pouquinho de quem tem mais para dar um pouquinho a quem tem menos. O que adianta fazer uma cidade perfeita para alguns, se a calçada em que pisamos é a mesma para todos? A gente não pode pensar apenas no mundo que nos cerca, pois se a cidade é ruim para 287 mil pessoas, é ruim para todo mundo. Como resolver isso? Há várias formas.
No aniversário de Porto Alegre, quero tratar de uma cidade que pouca gente vê. Em uma capital com 1,5 milhão de habitantes, quase 1/5 da população precisa de algum tipo de ajuda. Atualmente, há 287 mil CPFs cadastrados para acompanhamento da Fundação de Assistência e Cidadania (Fasc). Durante o verão, há mais de 200 mil pessoas que ficam sem água, e 44% da cidade não conta com tratamento de esgoto. É uma situação dramática que deve provocar reflexão em todos nós. As quase 300 mil pessoas atendidas pela Fasc chegaram a esta situação pelos mais diversos motivos, como desemprego, consumo de drogas, violência doméstica, crianças em exploração de trabalho infantil, abandono familiar, pobreza econômica, moradias em áreas dominadas pelo tráfico de drogas, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas etc. Na instituição, são oferecidos atendimentos como acolhimento institucional para crianças e adolescentes que são retirados de suas famílias como forma de proteção, abordagem social de rua, visitas domiciliares e acompanhamento de famílias, atendimento em programas sociais no turno inverso ao da escola, entre outros. Tenho colocado esta situação a cada oportunidade que tenho. Porque o sentido de existir a máquina pública é tirar um pouquinho de quem tem mais para dar um pouquinho a quem tem menos. O que adianta fazer uma cidade perfeita para alguns, se a calçada em que pisamos é a mesma para todos? A gente não pode pensar apenas no mundo que nos cerca, pois se a cidade é ruim para 287 mil pessoas, é ruim para todo mundo. Como resolver isso? Há várias formas.
Mas a principal delas é encontrarmos saídas em conjunto. É isso que vamos fazer hoje na formação da Mesa do Pacto Alegre. As soluções não são novas, não são diferentes, nem geniais. São as mesmas ou parecidas com as implementadas em várias cidades do mundo que se tornaram referência em qualidade de vida. A grande inovação do Pacto Alegre é todos estarem juntos, unidos, trabalhando em torno dos projetos que possam de fato superar as nossas dificuldades, os nossos desafios reais. Temos a convicção de que é possível, de que pode ser feito, agora. Depende de todos nós.
Prefeito de Porto Alegre (PSDB)
 
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