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Opinião

- Publicada em 21 de Março de 2019 às 01:00

Política de Comércio Exterior

Bolsonaro reiterou necessidade de inserção global, sem ideologização. No momento, ação e visibilidade são acanhadas. Comércio mundial reduziu-se, intensificaram-se cadeias regionais de valor e preocupação com movimentos protecionistas. País não celebrou acordos com países representativos; temos custos de importação maiores, não acessamos fluxos tecnológicos (pouca inovação) e não alcançamos economias de escala. Mercosul não explorou grandes oportunidades para criação de cadeias regionais. Falta-nos política de comércio exterior de longo prazo, integrada com todos ministérios possuidores de interfaces com internacionalização. APEX tem apoiado promoção de negócios e imagem, mas foi ideologizada. Está longe de significar uma estratégia nacional.
Bolsonaro reiterou necessidade de inserção global, sem ideologização. No momento, ação e visibilidade são acanhadas. Comércio mundial reduziu-se, intensificaram-se cadeias regionais de valor e preocupação com movimentos protecionistas. País não celebrou acordos com países representativos; temos custos de importação maiores, não acessamos fluxos tecnológicos (pouca inovação) e não alcançamos economias de escala. Mercosul não explorou grandes oportunidades para criação de cadeias regionais. Falta-nos política de comércio exterior de longo prazo, integrada com todos ministérios possuidores de interfaces com internacionalização. APEX tem apoiado promoção de negócios e imagem, mas foi ideologizada. Está longe de significar uma estratégia nacional.
Papel governamental é vital para formulação de políticas institucionais e mitigação de déficits internos para alavancagem internacional. Políticas governamentais e agências, são impulsionadoras, seja por política cambial realista, por mecanismos facilitadores de investimentos na defasada infraestrutura, seja por arcabouço legal mais favorável. Fundamental ampliar desburocratização já iniciada para reduzir custos administrativos. Governo impacta fortemente no ambiente de negócios nacional, fomentador de inserção. Deveria estimular mudanças estruturais benéficas nas indústrias, promover a rivalidade nos setores e aplicar - adequadamente - normas sobre produtos, segurança e meio ambiente. Parece-me forçoso formular, implementar e publicizar uma estratégia consistente de longo prazo! Tal plano estratégico vale, pois reduz incertezas e riscos, promove investimentos e assinala prudente continuidade. Chegou a hora de levantar alto a bandeira verde-amarela primaz do comércio exterior! Não vamos reprisar o soberbo da burrice nacional que entravava participação nos processos econômicos globais, notadamente pelo viés populista e ideológico.
Professor e consultor empresarial
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