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Opinião

- Publicada em 21 de Março de 2019 às 01:00

A Engenharia e a gestão pública

A importância do trabalho dos engenheiros do setor público é ponto pacífico. É impossível não reconhecer que depende da atuação deles a qualidade dos serviços prestados à população, a eficiência dos projetos, da fiscalização, dos contratos, entre outras atribuições indelegáveis. No entanto, exercer a engenharia nas prefeituras e na administração direta é tarefa para os fortes. Nada é mais frustrante para o engenheiro ver seu trabalho emperrado na carência de estrutura, na falta de planejamento, nos manejos políticos e, principalmente, na desvalorização da sua carreira. Este cenário repete-se na maioria das prefeituras do RS, inclusive na Capital. Também não é diferente nos órgãos da administração direta do Estado. Isso precisa mudar. Enquanto a ingerência da política partidária avança com vigor, as carreiras e a qualidade da engenharia desabam em velocidade máxima. Contratar engenheiros como analistas para poder pagar menos sem deixar de exigir deles as prerrogativas técnicas inerentes ao exercício profissional é uma manobra estarrecedora que se repete por todos os lados. Abrir concurso público para seleção de profissionais de engenharia oferecendo remuneração aviltante, escancara a miopia do gestor público, já que é impossível reter bons profissionais sem oferecer salários dignos e uma perspectiva de carreira. Ciclos de crescimento demonstram a facilidade com que a iniciativa privada capta técnicos de excelência nas administrações que não os valorizam. O salário-mínimo do engenheiro (Lei nº 4.960A/66) é referência na gestão de grandes prefeituras do RS, para reter e qualificar o quadro técnico. Canoas e Novo Hamburgo são exemplos a serem seguidos. Já em Porto Alegre, o prefeito Nelson Marchezan Júnior tenta andar para trás, apresentando um projeto de lei que elimina a Gratificação de Responsabilidade Técnica entre outras atrocidades que poderão atentar de maneira irreversível na qualidade de vida dos porto-alegrenses.
A importância do trabalho dos engenheiros do setor público é ponto pacífico. É impossível não reconhecer que depende da atuação deles a qualidade dos serviços prestados à população, a eficiência dos projetos, da fiscalização, dos contratos, entre outras atribuições indelegáveis. No entanto, exercer a engenharia nas prefeituras e na administração direta é tarefa para os fortes. Nada é mais frustrante para o engenheiro ver seu trabalho emperrado na carência de estrutura, na falta de planejamento, nos manejos políticos e, principalmente, na desvalorização da sua carreira. Este cenário repete-se na maioria das prefeituras do RS, inclusive na Capital. Também não é diferente nos órgãos da administração direta do Estado. Isso precisa mudar. Enquanto a ingerência da política partidária avança com vigor, as carreiras e a qualidade da engenharia desabam em velocidade máxima. Contratar engenheiros como analistas para poder pagar menos sem deixar de exigir deles as prerrogativas técnicas inerentes ao exercício profissional é uma manobra estarrecedora que se repete por todos os lados. Abrir concurso público para seleção de profissionais de engenharia oferecendo remuneração aviltante, escancara a miopia do gestor público, já que é impossível reter bons profissionais sem oferecer salários dignos e uma perspectiva de carreira. Ciclos de crescimento demonstram a facilidade com que a iniciativa privada capta técnicos de excelência nas administrações que não os valorizam. O salário-mínimo do engenheiro (Lei nº 4.960A/66) é referência na gestão de grandes prefeituras do RS, para reter e qualificar o quadro técnico. Canoas e Novo Hamburgo são exemplos a serem seguidos. Já em Porto Alegre, o prefeito Nelson Marchezan Júnior tenta andar para trás, apresentando um projeto de lei que elimina a Gratificação de Responsabilidade Técnica entre outras atrocidades que poderão atentar de maneira irreversível na qualidade de vida dos porto-alegrenses.
Presidente do Sindicato dos Engenheiros/RS
 
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