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Opinião
- Publicada em 17 de Março de 2019 às 01:00Empresas, pessoas e comunicação
Nunca se falou tanto em consciência e propósito no mundo dos negócios. Os novos modelos de trabalho colaborativo decorrentes da revolução tecnológica são adotados por empresas, revelando-se um dos fatores que contribui para a reflexão sobre as relações nas organizações e como se estabelecem entre empregados e consumidores. Se, por um lado, empresas têm o desafio de engajar e reter talentos que trazem naturalmente questionamentos e contribuições significativas, por outro, consumidores estão impactados por mudanças no ambiente de comunicação, exigindo coerência na atuação das marcas, dos produtos e serviços oferecidos. As empresas também devem ter uma "razão de existir". Aqui, vale a ressalva de que resultado financeiro é, apenas, uma consequência.
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Nunca se falou tanto em consciência e propósito no mundo dos negócios. Os novos modelos de trabalho colaborativo decorrentes da revolução tecnológica são adotados por empresas, revelando-se um dos fatores que contribui para a reflexão sobre as relações nas organizações e como se estabelecem entre empregados e consumidores. Se, por um lado, empresas têm o desafio de engajar e reter talentos que trazem naturalmente questionamentos e contribuições significativas, por outro, consumidores estão impactados por mudanças no ambiente de comunicação, exigindo coerência na atuação das marcas, dos produtos e serviços oferecidos. As empresas também devem ter uma "razão de existir". Aqui, vale a ressalva de que resultado financeiro é, apenas, uma consequência.
Em 2010, o conceito de propósito apresentado pelo americano Simon Sinek, durante um TED, conquista o título de um dos vídeos mais vistos no YouTube. Segundo Sinek, as empresas sabem o que entregam e como operam. Entretanto, poucas têm estabelecido o porquê fazem o que fazem. Embora o propósito exista implicitamente nas organizações, ele é intangível e está ligado a valores e emoções.
A partir de uma metodologia adequada, é possível identificar o propósito, entender os valores, as causas e crenças, tornando tangível aquilo que é intangível. Ter um propósito claro permite à empresa uma comunicação fluída e engajadora com colaboradores e consumidores, além de motivar e inspirar. As empresas que adotam esse modelo buscam pessoas com valores similares, contribuindo para que a organização cresça. Logo, dentro da compreensão do propósito, os clientes tendem a consumir produtos porque compartilham os valores defendidos por um negócio. Sinek enfatiza que "as pessoas não compram o que você faz, mas o porquê do que faz".
Consultora e professora
