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Opinião

- Publicada em 28 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Petrobras ergue-se entre escombros da corrupção

A Petrobras registou lucro líquido de R$ 25,8 bilhões em 2018. O primeiro resultado anual positivo em cinco anos é também o maior desde 2011. A performance da Petrobras, no ano passado, foi indiscutivelmente, a melhor em muitos anos. Houve a interrupção de quatro anos seguidos de prejuízos, afirmou o presidente da estatal, Roberto Castello Branco.
A Petrobras registou lucro líquido de R$ 25,8 bilhões em 2018. O primeiro resultado anual positivo em cinco anos é também o maior desde 2011. A performance da Petrobras, no ano passado, foi indiscutivelmente, a melhor em muitos anos. Houve a interrupção de quatro anos seguidos de prejuízos, afirmou o presidente da estatal, Roberto Castello Branco.
O resultado sólido apresentado pela companhia reflete fatores como maiores margens nas vendas de derivados no Brasil e nas exportações de petróleo, acompanhando o aumento da cotação do Brent e a valorização do dólar. Houve, ainda, recuperação de participação de mercado no diesel e queda de despesas gerais e administrativas. Também contribuíram para o resultado a redução de gastos com juros, fruto da queda do endividamento, e a regularização de créditos com a Eletrobras. A remuneração total aos acionistas relativa ao exercício de 2018 alcançará R$ 7,1 bilhões, considerando as antecipações realizadas durante o ano. Também será paga participação nos resultados para os empregados. Em 2018, a Petrobras gerou R$ 151,5 bilhões em tributos municipais, estaduais e federais, além das participações governamentais.
Na pior fase da crise pela qual passou, com seu valor de mercado reduzido para, no máximo, 50% do que era há cerca de três anos, a Petróleo Brasileiro S.A., Petrobras, orgulho nacional, conseguiu reerguer-se. Saiu dos escombros deixados pela brutal, grosseira e sistemática corrupção que a envolveu durante muito tempo.
Tempo demais, vigarices em série, uma terra de ninguém da empresa que Getúlio Vargas criou na década de 1950, lembrando que dela jorrava o então "ouro negro", hoje valendo em torno de US$ 60 o barril, que esteve em queda livre, depois de ter passado dos US$ 100.
Isso é muito bom para a estatal e, mais ainda, para a autoestima do povo brasileiro, abalada desde os escândalos em série sobre superfaturamentos na contratação de sondas, navios e serviços.
Neste ano, a Petrobras pretende aumentar a produção de petróleo e gás natural, mantendo a qualidade e apostando, ainda mais, após 12 anos do trabalho na camada do pré-sal, meta da qual muitos duvidaram por julgar que os custos de extração seriam altos demais. Que esta notícia mais do que alvissareira sirva de uma maior e duradoura confiança nos rumos não apenas da empresa como, mais ainda, em toda a economia nacional. Os 12,7 milhões de desempregados e mais alguns milhões de brasileiros que estão na informalidade ou fazendo os populares "bicos" esperam, ansiosos, pelo emprego com carteira assinada. Assim, terão maior estabilidade e segurança funcional, com férias remuneradas.
Espera-se que a recuperação da Petrobras seja um marco inicial mostrando aos brasileiros que com trabalho, organização e planejamento, coroando a austeridade que deve imperar em todas as administrações públicas, poderemos percorrer o ano de 2019 e chegar ao seu final reprisando algo no mesmo sentido como a volta do lucro na nossa petrolífera. Dividendos aos acionistas e participação nos lucros aos empregados da Petrobras prova, mais uma vez, que não há problema que resista a uma força conjunta de muito trabalho.
O passado tenebroso da empresa ficou para trás. A partir de agora, novo porvir com vistas a fim de que o petróleo seja, efetivamente, nosso, dos brasileiros, longe das mãos ardilosas e das mentes corruptas que tantos prejuízos causaram não apenas à Petrobras, mas ao País. Todos esperam que a estatal trilhe sempre o caminho da prosperidade, para o bem do Brasil.
 
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