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Opinião

- Publicada em 21 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Que banco o Brasil precisa?

Ciclicamente, a discussão sobre o tamanho do Estado que o Brasil precisa ganha força, e o papel do Banco do Brasil (BB) sempre é objeto de análise, não faltando algumas vozes que cogitam, inclusive, sua privatização. Por sua histórica vinculação aos grandes eventos que forjaram o desenvolvimento nacional, sua íntima ligação com milhares de comunidades e credibilidade construída por gerações, falar em privatizar o BB toca num ponto fundamental: estaria pronto o País para prescindir de seu maior banco?
Ciclicamente, a discussão sobre o tamanho do Estado que o Brasil precisa ganha força, e o papel do Banco do Brasil (BB) sempre é objeto de análise, não faltando algumas vozes que cogitam, inclusive, sua privatização. Por sua histórica vinculação aos grandes eventos que forjaram o desenvolvimento nacional, sua íntima ligação com milhares de comunidades e credibilidade construída por gerações, falar em privatizar o BB toca num ponto fundamental: estaria pronto o País para prescindir de seu maior banco?
Desde a sua fundação, o BB vem desempenhando papel fundamental na transformação do País numa das maiores economias do mundo. Desenvolveu competências históricas, entre as quais o apoio ao agronegócio, às micro e pequenas empresas e ao comércio exterior. O BB foi conquistando a confiança da sociedade brasileira, e isso não foi fruto do acaso. Seu crescimento se deu de modo orgânico, passo a passo, conhecendo de forma profunda as realidades locais e sendo capaz de dialogar com as forças produtivas ao longo do tempo.
Sem considerar essa parceria de longa data do BB com a sociedade, falar em privatização é no mínimo precipitado. A constante modernização da empresa, seus inestimáveis serviços prestados e o respeito angariado em mais de 200 anos de apoio ao desenvolvimento nacional são argumentos sólidos para defendê-lo. Numa economia complexa como a brasileira, onde ainda existe altíssima concentração bancária, baixo acesso ao crédito e concorrência imperfeita em vários setores, cabe ao BB agir como indutor de crédito, moderador das taxas de juros e agente de desenvolvimento e apoio aos pequenos empresários e produtores rurais. Mais do que simplesmente evocar o papel histórico do BB, impõe-se defender a atualidade dessa atuação, reconhecendo haver espaço para um banco público moderno, sintonizado com os anseios dos clientes e pautado por uma função social da qual o Brasil não pode nem deve abrir mão.
Mestre em Administração de Empresas
 
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