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Opinião

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2019 às 01:00

A prática como critério da verdade

Iniciada a nova gestão estadual, a linha derrotada nas urnas recebe a roupagem do vencedor e se recoloca com a mesma receita: iniciativas centradas nas despesas, no ataque às carreiras dos servidores/as e na liquidação do patrimônio público. O diálogo anunciado como marca do novo governo se restringe já na primeira iniciativa do governador: suprimir o plebiscito para a decisão sobre as empresas públicas. As reuniões do governo com os sindicatos são acompanhadas do encaminhamento à justiça para que a Lei de Responsabilidade Fiscal seja flexibilizada para reduzir salário de servidor e sua carga horária. Por que o governador não abre uma discussão que aponte outras possibilidades, como uma ação contra a sonegação de impostos e o reexame de incentivos fiscais?
Iniciada a nova gestão estadual, a linha derrotada nas urnas recebe a roupagem do vencedor e se recoloca com a mesma receita: iniciativas centradas nas despesas, no ataque às carreiras dos servidores/as e na liquidação do patrimônio público. O diálogo anunciado como marca do novo governo se restringe já na primeira iniciativa do governador: suprimir o plebiscito para a decisão sobre as empresas públicas. As reuniões do governo com os sindicatos são acompanhadas do encaminhamento à justiça para que a Lei de Responsabilidade Fiscal seja flexibilizada para reduzir salário de servidor e sua carga horária. Por que o governador não abre uma discussão que aponte outras possibilidades, como uma ação contra a sonegação de impostos e o reexame de incentivos fiscais?
O magistério vive uma situação dramática como consequência da política de arrocho salarial e congelamento do plano de carreira dos últimos quatro anos. O piso corresponde nesse início de 2019 a 49,3% do piso nacional. No governo Tarso correspondia a 74,2% concluindo-se a política de reposição da inflação com aumentos reais e a apenas a 34,7% de reajuste necessário para igualar ao piso nacional, na base da carreira. Agora são necessários 103%! Quando governo, buscamos um caminho para honrá-lo, pois entendemos que é o mínimo de dignidade profissional que temos que garantir. Para saber do que se trata o valor para 2019 é de R$ 2.557,74 para quarenta horas semanais. Aqui, estão recebendo a metade!
Assim, desnuda-se o discurso do diálogo e da prioridade da educação proclamados no palanque eleitoral. As iniciativas do novo governo ameaçam aprofundar a precarização do trabalho dos educadores e educadoras já atingido pelo desinvestimento crescente em educação conforme mostram os balanços: 26,7% das receitas em 2018 quando a Constituição Estadual exige 35%. Se for verdade que a educação é condição para as mudanças que o Estado e o país precisam, que seja esta a prática!
Deputada estadual (PT)
 
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