No ano de 2013, teve início, em Porto Alegre, uma revolução que ainda não terminou. A proposta de aumento da passagem de ônibus desencadeou uma mobilização que nunca havíamos vivenciado. Uma onda verde amarela tomou as ruas da Capital gaúcha em sinal de protesto, mas o que não se imaginava é que em todo o Brasil famílias inteiras sairiam juntas entoando o hino nacional e pedindo respeito ao dinheiro dos impostos pagos pelo cidadão que estavam escoando pelos ralos da corrupção.
Nessa época, a Lava Jato estava a todo vapor nos bastidores. A Polícia Federal já tinha conhecimento do esquema criminoso institucionalizado na Petrobras, mas somente em 2014 deflagrou a operação e começou a desmantelar a quadrilha que afundara o País. Aos poucos, os brasileiros retomaram o orgulho de vestir a camisa canarinho e passaram a não aceitar mais os desmandos do então governo Dilma Rousseff (PT). Houve pressão popular e o impeachment. Nesse momento, estávamos aos frangalhos como sociedade e como nação. Divididos, insatisfeitos e intolerantes. A violência crescia, e a insegurança não era apenas uma sensação. Era realidade.
Clamando por segurança e por mudança , os inconformados encontraram em Jair Bolsonaro (PSL) uma faísca de esperança, e 57.797.847 eleitores depositaram sua confiança no Messias.
Em seu discurso durante a posse, o presidente fez questão de destacar que suas iniciativas seriam no sentido de libertar o País do socialismo, da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto. Esse é o momento que 55% dos brasileiros aguardaram, mas que, a partir de agora, vale para todos. Uma economia mais forte, com emprego e renda, com oportunidade para empreender, valorizando a inclusão social para transformar a vida das pessoas também faz parte do novo plano de governo. Nunca foi por 20 centavos. Era pelo Brasil e por cada um de nós.
Jornalista