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Opinião

- Publicada em 30 de Janeiro de 2019 às 01:00

O tempo para as crianças

Irmã Celassi Dalpiaz
Pensando no período de férias, no que tange à vida das crianças, é necessário pensar no tempo que elas necessitam para vivenciar esta etapa. Hoje, parece-nos um artigo escasso, porque estamos imbuídos da pressa de fazermos e nos ocuparmos mais, mesmo que seja com coisas menos importantes. Nossos filhos precisam estar sempre muito atarefados para desenvolver suas habilidades e, ainda, para que possamos dar conta de nossos inúmeros compromissos. Com isso, vem a pergunta que não quer calar: Qual é a qualidade do tempo que dedicamos aos nossos filhos?
Pensando no período de férias, no que tange à vida das crianças, é necessário pensar no tempo que elas necessitam para vivenciar esta etapa. Hoje, parece-nos um artigo escasso, porque estamos imbuídos da pressa de fazermos e nos ocuparmos mais, mesmo que seja com coisas menos importantes. Nossos filhos precisam estar sempre muito atarefados para desenvolver suas habilidades e, ainda, para que possamos dar conta de nossos inúmeros compromissos. Com isso, vem a pergunta que não quer calar: Qual é a qualidade do tempo que dedicamos aos nossos filhos?
Mantê-los ocupados resolve o nosso tempo, mas esvazia o deles. O que eles precisam é de momentos únicos conosco, nos quais estejamos 100% disponíveis para eles. E, nesse quesito, falamos da qualidade da nossa presença. Não necessitamos de muito. Com uma simples caixa de papelão atirada pela sala, podemos brincar de casinha ou de carrinho e é o suficiente. A imaginação e o amor que colocarmos nesta brincadeira é o que fará a diferença na vida dos nossos pequenos e também na dos grandinhos. Aos poucos, precisamos respeitar os ritmos de crescimento, celebrando suas etapas e nos adequando à necessidade de cada uma delas.
Ninguém nos disse que a maternidade e a paternidade seriam simples e fáceis. Constantemente, devemos fazer escolhas para termos filhos integrados e felizes, capazes de viver a essência do seu tempo a partir da qualidade daquele que damos a eles. Não vamos roubar a magia da infância em função das agruras da nossa adultez, que nos pede pressa e não nos perdoa pela omissão do que é mais precioso para o desenvolvimento de um filho: a dedicação e o cuidado que temos em cada fase da vida. Assim, a qualidade da nossa presença poderá definir a integridade do desenvolvimento das nossas crianças.
Diretora do Colégio Santa Inês
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