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Opinião

- Publicada em 24 de Janeiro de 2019 às 01:00

A sonhada volta dos empregos em todo o Brasil

Depois de anos com saldo negativo na geração de empregos formais, o Brasil conseguiu, em 2018, ver mais pessoas sendo empregadas do que demitidas. Evidentemente que os 529,5 mil postos que acolheram gente para trabalhar no ano passado ainda estão muito longe do que o País necessita. Mas, é um bom sinal, no rumo da recuperação. Desta maneira, espera-se que, em 2019, novas vagas sejam ofertadas e preenchidas.
Depois de anos com saldo negativo na geração de empregos formais, o Brasil conseguiu, em 2018, ver mais pessoas sendo empregadas do que demitidas. Evidentemente que os 529,5 mil postos que acolheram gente para trabalhar no ano passado ainda estão muito longe do que o País necessita. Mas, é um bom sinal, no rumo da recuperação. Desta maneira, espera-se que, em 2019, novas vagas sejam ofertadas e preenchidas.
E assim como o Brasil, o Rio Grande do Sul também teve, em 2018, o seu primeiro resultado positivo na criação de empregos formais desde 2014. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, que assumiu as atribuições do antigo Ministério do Trabalho, o saldo foi de 20.249 vagas em empresas gaúchas, com 1.079 milhão de admissões e 1.058 milhão de demissões.
O dado confirma a trajetória de melhoria na geração de empregos com carteira assinada no Estado desde o fundo do poço, em 2015. Naquele ano, foram fechados 95.173 postos de trabalho formal, movimento que foi perdendo velocidade em 2016, quando foram fechadas 54.384 vagas, e em 2017, quando o saldo ficou negativo em 8.173 empregos.
Somando, nos três últimos anos, 157.730 empregos foram fechados no Estado, estoque que, para ser resposto, precisará de continuidade nas admissões nos próximos anos. O setor que mais contribuiu com a expansão em 2018 foi o de serviços, responsável por 18.810 novas vagas, quase 93% do total. Os outros segmentos que aumentaram seus quadros em 2018 foram o comércio, com 1.639 empregos, a construção civil, que abriu 1.401 vagas, e a indústria de transformação, com 889 vagas.
Os setores que mais fecharam postos foram a agropecuária, menos 1.434 empregos, a administração pública, que fechou 826 vagas, a indústria extrativa mineral, com menos 224, e os serviços industriais de utilidade pública, que englobam energia elétrica, água e saneamento, que ficaram negativos em só menos seis.
Caxias do Sul liderou na geração de postos aqui no Estado, com 5.132 novos empregos em 2018. Outras cidades com bom desempenho foram Passo Fundo, que abriu mais 1.129 vagas, Porto Alegre, com 1.355, Rio Grande, com 1.747, e São Leopoldo, que empregou mais 2.173 pessoas. A expansão vista nesta última cidade, aliás, contrasta com boa parte de suas vizinhas na Região Metropolitana de Porto Alegre, que concentra os quatro municípios com os piores desempenhos no ano: Novo Hamburgo, Cachoeirinha, Canoas e Campo Bom.
Avaliada apenas a movimentação do mês de dezembro, o resultado do Rio Grande do Sul é menos animador. No último mês de 2018, foram fechadas 22.266 vagas. Ainda assim, foi o melhor desempenho para um mês de dezembro desde 2010. No Brasil todo, dezembro também foi negativo, com corte de 334,5 mil postos, recuo de 0,87% frente ao mês anterior.
Ainda lembrando que as vagas preenchidas estão longe dos 12 milhões de desempregados no País, é de se festejar esta retomada. Espera-se que seja apenas o início da arrancada para colocar no mercado formal os brasileiros que estão em busca da famosa carteira assinada. Não será, claro, meta a ser atingida de uma hora para outra. Mas, é um começo promissor. E, por uma questão de justiça ainda que com tantas acusações, lembrar do então presidente Michel Temer (MDB), que conseguiu a tênue retomada econômica.
 
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