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Opinião

- Publicada em 23 de Janeiro de 2019 às 01:00

Fórum Econômico Mundial para confirmar metas

Há elogios e algumas críticas ao discurso, rapidíssimo, que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez em Davos, na Suíça, no Fórum Econômico Mundial. No entanto, a plateia era composta por especialistas e dirigentes das áreas da economia, finanças, economistas, líderes de instituições e presidentes de países. Pessoal que sabia das intenções do novo governo brasileiro desde antes. Provavelmente por isso, o presidente tratou apenas de confirmar as metas iniciais do seu governo, as quais prometeu cumprir, como já está fazendo.
Há elogios e algumas críticas ao discurso, rapidíssimo, que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez em Davos, na Suíça, no Fórum Econômico Mundial. No entanto, a plateia era composta por especialistas e dirigentes das áreas da economia, finanças, economistas, líderes de instituições e presidentes de países. Pessoal que sabia das intenções do novo governo brasileiro desde antes. Provavelmente por isso, o presidente tratou apenas de confirmar as metas iniciais do seu governo, as quais prometeu cumprir, como já está fazendo.
Jair Bolsonaro sublinhou que o seu governo diminuirá a carga tributária e simplificará normas para facilitar a vida de quem deseja produzir, empreender, investir e gerar empregos. Ora, era isso mesmo o que tanto os dirigentes internacionais quanto os líderes empresariais brasileiros queriam ouvir. Não houve nenhuma novidade, mas foi a confirmação de promessas de campanha e permitindo vislumbrar uma economia mais organizada, livre de tantas amarras oficiais e trazendo uma perspectiva de um Brasil melhor a partir deste ano, em termos de geração de empregos, uma ânsia que varre todo o País desde 2016, no mínimo.
Há cinco anos, em janeiro de 2014, a então presidente Dilma Rousseff (PT) debutava em Davos. Nos três primeiros anos de seu mandato preferiu não ir ao Fórum Econômico Mundial. As manifestações de junho de 2013 sacudiram seu governo, já cambaleante pela política econômica esquizofrênica. Dilma discursou por 35 minutos, apresentando um Brasil idílico, como uma das mais amplas fronteiras de oportunidades de negócio, onde o controle da inflação e o equilíbrio das contas públicas eram requisitos essenciais. Afirmou que a responsabilidade fiscal era um princípio basilar de desenvolvimento econômico e social. Todos conhecem o fim destas promessas, mesmo que a falácia tenha rendido manchetes nos principais jornais do mundo. O Financial Times não poupou elogios e estampou que a presidente do Brasil havia lançado uma ofensiva de charme sobre as corporações; a BBC disse que Dilma havia feito um discurso sob medida. Agora, a mesma mídia falou em decepção com Bolsonaro. Por quê?
Jair Bolsonaro reforçou algumas plataformas de campanha, como a defesa da família e dos direitos humanos, além de fazer ataques à esquerda, à ideologização e ao bolivarianismo. Portanto, nenhuma surpresa nesta linha de raciocínio divulgada desde candidato e tão somente referendada para o qualificado público na estação de esqui de Davos, no gelado inverno suíço. Caso ele consiga colocar em prática suas promessas, mesmo falando pouco, só teremos que aplaudir. É o caso de o Brasil, até o final do seu mandato, estar no ranking de 50 melhores países para investir.
Essa tarefa foi repassada ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe. Para alcançar tal desiderato será preciso promover a abertura de mercados, a privatização de empresas e a desburocratização.
Salvo se surgirem obstáculos intransponíveis na implantação das reformas, o presidente e seus ministros gozam de credibilidade para fazer o prometido, o que o País precisa e o mundo espera. É o que querem não somente os que o elegeram, mas os que almejam mudar a história de problemas que temos vivido em setores públicos e privados, deixando os brasileiros à margem de uma boa educação, saúde com cuidados desde a infância e com medo de andar nas ruas das cidades. Realmente, é preciso mudar esse roteiro que leva milhões ao desemprego, ao desalento e sem vislumbrar um futuro melhor. Bolsonaro finalizou conclamando todos a que visitem o Brasil, na campanha federal pelo turismo nacional.
 
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