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Opinião

- Publicada em 22 de Janeiro de 2019 às 01:00

EPTC e sua extinção

Noticiou-se, recentemente, que a EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) acumula um déficit de R$ 677 milhões nos últimos anos e que esse déficit, segundo seus dirigentes, se deve à folha de pagamento de pessoal. Com um quadro de mil e poucos funcionários, a empresa tem metade deles trabalhando nas ruas (multando, que é das multas que a empresa vive) e metade na administração, entre os quais 26 funções gratificadas, ou seja, assessores de coisa nenhuma.
Noticiou-se, recentemente, que a EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) acumula um déficit de R$ 677 milhões nos últimos anos e que esse déficit, segundo seus dirigentes, se deve à folha de pagamento de pessoal. Com um quadro de mil e poucos funcionários, a empresa tem metade deles trabalhando nas ruas (multando, que é das multas que a empresa vive) e metade na administração, entre os quais 26 funções gratificadas, ou seja, assessores de coisa nenhuma.
Não foi noticiado, mas parece que esse pessoal pouco produtivo recebe seus salários em dia, enquanto os funcionários que realmente atendem a população - como os bravos médicos, enfermeiros, enfim, o pessoal da saúde pública - sofrem com atraso no pagamento de seus salários. Pela lógica, que o dicionário define como a ciência das leis da coerência, a EPTC deveria já ter sido extinta e substituída por centenas de pardais e um organismo enxuto para atender aos acidentes e prestar serviço de fiscalização dos táxis.
Lembro que, no segundo semestre do ano passado, era comum ver os funcionários do HPS (Hospital de Pronto Socorro) acampados defronte o estabelecimento, em campanha pelo pagamento em dia dos salários. Quem sabe uma campanha pela extinção da EPTC? Afinal, por provocar déficit, o prefeito Nelson Marchezan Junior (PSDB) imaginou privatizar a secular Cia. Carris, que presta um serviço inestimável à população. A EPTC - que prejudica a população motorizada (se pudesse, multava os ciclistas, os pedestres e quem tivesse pela frente) e que, por lei, não pode ser privatizada -, então, que seja extinta.
Jornalista
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