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Opinião

- Publicada em 20 de Janeiro de 2019 às 01:00

O patrimonialismo selvagem

Anseio governo reformador e liberal, disposto a enfrentar gigantismo estatal. Urgente reforma do Estado patrimonialista, que confunde público com privado. Basta de clientelismo e compadrio, de empresários do rent-seeking. Chega de empreguismo! A promoção do filho do vice-presidente no Banco do Brasil é totalmente imprópria.
Anseio governo reformador e liberal, disposto a enfrentar gigantismo estatal. Urgente reforma do Estado patrimonialista, que confunde público com privado. Basta de clientelismo e compadrio, de empresários do rent-seeking. Chega de empreguismo! A promoção do filho do vice-presidente no Banco do Brasil é totalmente imprópria.
No País cartorial e burocrático, encontramo-nos asfixiados por serviços públicos ineficientes e irracionais. Mandam tiranos de escritório! Monopólios abrem brechas para corrupção. Na iniciativa privada, serviços ineficientes são eliminados pelas leis do mercado. Reforma, de fato, vai muito além do afastamento de petistas na esfera pública.
Envolve desmonte da superestrutura, a fim de acabar com ineficiência e arrogância dos "donos" da coisa pública. Quantos órgãos e funcionários públicos em nível federal, estadual e municipal?! Chega de empresa privada "controlada pelo governo", e pública controlada por ninguém. Crucial mudança de mentalidade. Sofremos de doença social crônica, refletora do espírito nacional rígido e centralizador.
Quem desconhece ambição imaginária de transformar-se servidor público? Aparenta que empresário e cidadão comum sempre devem "perder" para que o Estado ganhe. A cura é possível com pontapé definitivo, visando eliminar pensamento burocrático e instituições inibidoras da iniciativa individual. Somente com ações efetivas, rumaremos no caminho em que políticos e funcionários públicos passarão a aceitar que vida econômica não é mal a ser controlado pelas autoridades. A transformação é ética e moral. O crescimento advém do dinamismo econômico geral, não exclusivo a grupos influentes. Deseja-se confiar no espírito da lei abstrata, na igualdade perante a lei e na crença individual da obediência. Quiçá seja início de critérios racionais de competência e eficiência, sobrepujando o conhecido pistolão. Espera-se racionalidade lógica!
Professor e consultor empresarial
 
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