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Opinião

- Publicada em 15 de Janeiro de 2019 às 01:00

A aberração do emprego público no Brasil

De 2005 para 2015, o percentual de servidores municipais passou de 2,6% para 3,2% da população do Brasil. O número de pessoas ocupadas na administração direta e indireta municipal era de 6.549.551 em 2015, o que corresponde a um crescimento de 37,4% em relação a 2005 (4.767.602). A parcela de servidores municipais na administração direta passou de 94,3% (4.494.154) em 2005 para 95,0% (6.224.235) em 2015. Na administração indireta, esse percentual passou de 5,7% (273.448) em 2005 para 5,0% (325.316) em 2015, segundo o IBGE.
De 2005 para 2015, o percentual de servidores municipais passou de 2,6% para 3,2% da população do Brasil. O número de pessoas ocupadas na administração direta e indireta municipal era de 6.549.551 em 2015, o que corresponde a um crescimento de 37,4% em relação a 2005 (4.767.602). A parcela de servidores municipais na administração direta passou de 94,3% (4.494.154) em 2005 para 95,0% (6.224.235) em 2015. Na administração indireta, esse percentual passou de 5,7% (273.448) em 2005 para 5,0% (325.316) em 2015, segundo o IBGE.
Em 2016, num total de 81,98% dos municípios brasileiros, as transferências - tanto federais quanto estaduais - responderam por mais de 75% da receita orçamentária total no ano passado. Entre os estados, apenas sete recebiam transferências inferiores a 25% de sua receita orçamentária total. A aberração econômica da concentração de renda entre os municípios chegando ao extremo de existir 56,9% de municípios onde a sua principal atividade econômica é a administração pública, já que vivem sem receitas próprias, dependentes apenas das transferências da União para os municípios. Em 2015, sete municípios, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Manaus, concentravam cerca de 25,0% do PIB do País.
Juntos, eles abrigavam 14,3% da população. Os cinco primeiros mantêm a mesma posição no ranking desde 2010. No Brasil, 25 municípios concentram 37,7% de participação no PIB do Brasil. No sentido contrário 5.545 repartem os 62,3% restantes. Este grupo dos 25 maiores PIB representam apenas 23,5% da população. Em 2015, os 1.353 municípios do País com os menores PIB responderam por cerca de 1,0% do PIB nacional e concentraram 3,2% da população. Administração pública era a principal atividade econômica em 56,9% dos municípios. Lamentável que vivemos em uma Nação que a sociedade não tenha interesse nesse debate para propor políticas para reduzir tamanha aberração.
Analista financeiro
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