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Opinião

- Publicada em 15 de Janeiro de 2019 às 01:00

Pensão para ex-governadores

Que o nosso País, nossos estados e municípios arrecadam muito e dão muito pouco de retorno e serviços à população, isso todos sabemos. Que há sobrepreço em quase tudo que é adquirido ou contratado, na forma de prestação de serviços em geral, isso também todos sabemos e até já faz parte da realidade vivida no dia a dia pela população, e mesmo do imaginário e da cultura do cidadão brasileiro, que já se acostumou, pois se habituou a conviver com tal situação, passivamente. Resultado desse estado de coisas erradas é a crescente pobreza da grande parte da população; da falta de atendimento mínimo, pelo setor público, até mesmo das necessidades mais básicas, demandadas pelas pessoas desamparadas e miseráveis.
Que o nosso País, nossos estados e municípios arrecadam muito e dão muito pouco de retorno e serviços à população, isso todos sabemos. Que há sobrepreço em quase tudo que é adquirido ou contratado, na forma de prestação de serviços em geral, isso também todos sabemos e até já faz parte da realidade vivida no dia a dia pela população, e mesmo do imaginário e da cultura do cidadão brasileiro, que já se acostumou, pois se habituou a conviver com tal situação, passivamente. Resultado desse estado de coisas erradas é a crescente pobreza da grande parte da população; da falta de atendimento mínimo, pelo setor público, até mesmo das necessidades mais básicas, demandadas pelas pessoas desamparadas e miseráveis.
Como consequência, verifica-se a crescente precarização da administração pública, repercutindo na falta de moradias, de educação, de atendimento à saúde, da segurança, do saneamento básico, do transporte e de tudo o mais, que desemboca, inevitavelmente, no pauperismo e no vertiginoso aumento da violência urbana; na desestruturação das famílias. Foi com revolta que, relendo uma edição do Jornal do Comércio de 11/06/2018, tive minha memória revirada com a notícia de que oito ex-governadores - Jair, Simon, Collares, Britto, Olívio, Rigotto, Yeda e Tarso - e mais quatro viúvas de ex-governadores: Marília Guilhermina, do Brizola (a 2ª mulher que também recebe pensão do Estado do Rio de Janeiro); Neda Mary, do Triches; e Nelize, de Guazzelli, percebem, mensalmente, pensões vitalícias, de valores superiores a R$ 30 mil, montante anual, para os citados 12 beneficiados, superior a
R$ 4.400.000,00. Projeto de lei apresentado pela deputada Any Ortiz fez com que essa benesse deixasse de ser aplicada aos novos governadores que vierem após José Ivo Sartori, o último a continuar recebendo das desmilinguidas finanças deste pobre Estado. Essa situação deve ser a maior mordomia bancada pela população gaúcha.
Economista
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